Semana da Oração pela Unidade dos Cristãos arranca sábado e pretende assinalar 1700 anos do Concílio de Niceia

Iniciativa tem particular significado pois este ano celebram-se 1700 anos do primeiro concilio ecuménico, em Niceia

A Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, que será celebrada de 18 a 25 de janeiro, terá dois momentos na diocese de Angra, que este ano assinalará pela primeira vez no dia 25  de janeiro, festa da Conversão de São Paulo, uma celebração ecuménica em São Miguel, na Terceira, no Pico , em Santa Maria e no Faial.

Este ano esta celebração adquire um significado especial devido à comemoração dos 1700 anos do Concilio de Niceia, o primeiro concílio ecuménico na história da Igreja.

Em Ponta Delgada a celebração desta Semana será vivida em dois momentos: um primeiro no arranque com uma oração TZ, especialmente dirigida a Jovens no dia 18 e outra no dia 25, às 15h30 no Centro Pastoral Pio XII com a participação da Igreja Presbiteriana. Estes dois momentos estão a ser dinamizados pela Comissão Diocesana para o Ecumenismo e pelo Movimento dos Focolares.

As orações e reflexões para esta Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos foram preparadas pela comunidade de Bosé, em Itália.

O tema desta semana de oração, com o titulo “Crês nisso?” (cfJo 11, 26)”, é inspirado no diálogo entre Jesus e santa Marta na visita de Jesus à casa de Betânia, depois da morte de seu irmão Lázaro, narrado por são João Evangelista.

Segundo o padre Gnavi, o tema escolhido este ano “é central, porque hoje não só as Igrejas, mas também o povo, devem enfrentar muitas formas de morte real, que implica também divisão e separação, levando ao conflito e ao massacre de inocentes”.

Mesmo na vida pessoal, “muitos estão sozinhos e a incerteza do presente suscita a necessidade de respostas”, disse também o padre.

“O diálogo entre Jesus e Marta mostra como em cada homem e em cada mulher há uma questão implícita ou explícita sobre a fé. Essas palavras ajudam-nos também a lembrar o aniversário do Concílio de Nicéia, que nos deu essa profissão de fé que nos une a todos no batismo”, concluiu o padre Gnavi.

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