D. Armando Esteves Domingues celebrou o quarto domingo do Advento no Lar recolhimento Jesus Maria José, em Angra
O bispo de Angra, que presidiu este domingo à celebração da festa de Natal no lar-Recolhimento jesus Maria José, conhecido na ilha Terceira como as “Mónicas”, desafiou os cristãos a imitarem Maria e a nunca perderem “a avidez de Deus”.
“Ela está grávida de Deus mas o cristão deveria ter sempre esta avidez de Deus, esta vontade de O anunciar” afirmou D. Armando Esteves Domingues.
“Desde o batismo ficamos grávidos de Cristo, deixai que o diga assim, pois temos Cristo dentro de nós. O Natal é o tempo propicio para redescobrirmos este amor”, disse o prelado ao salientar “a revolução” que o nascimento de Jesus provocou nas relações humanas.
“Ele abraça os doentes, o leproso, tal como Maria abraçou a prima Isabel. Ela não ficou presa no assombro que lhe foi comunicado pela boa nova do Anjo. Ela partiu porque percebeu que a prima precisava dela. O nosso encontro com jesus é sempre luminoso e faz explodia a humanidade”, disse D. Armando Esteves Domingues.
“Ele toca a doença, a fragilidade, mesmo quando parece que já não conseguimos suportar a dor, ele traz alegria, luz, paz”, enfatizou.
O prelado diocesano que nestes últimos dias tem procurado, de forma ainda mais visível, ir ao encontro das periferias existenciais, celebrando em dois estabelecimentos prisionais- Angra e Ponta Delgada- , junto dos doentes e também dos mais fragilizados, presidiu à festa de Natal neste lar terceirense que se destina ao alojamento temporário ou permanente de pessoas do sexo feminino com dificuldades em termos sociais, económicos ou ao nível da saúde, preferencialmente, pessoas idosas.