Igreja Católica celebra Semana de Oração pelos Seminários, com o tema “Que posso eu esperar?”

 

O presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios convoca os cristãos a fazer da Semana da Oração pelos Seminários, que decorre entre 3 e 11 de novembro, um momento de esperança “ativa e transformadora”.

Sob o lema “O que posso esperar” (Sl 39) esta semana propõe uma série de “provocações” às famílias, à catequese e aos grupos de jovens de forma a que todos possam contribuir para o surgimento de novas vocações sacerdotais.

“Se não esperamos nada, continuamos amarrados ao desânimo e à derrota. Tal estado impede de nos levantarmos e sobretudo não permite que muitos outros jovens queiram fazer a experiência de Seminário e encontrar no sacerdócio, o seu futuro e a sua esperança”, alerta o presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios (CEVM), na nota pastoral para a Semana dos Seminários 2024.

No documento, publicado na página da Comissão Episcopal Para as Vocações e Ministérios,  D. Vitorino Soares explica que se os números criam impacto, “pela negativa ou pela positiva”, o lema proposto para a Semana dos Seminários 2024 – “Que posso eu esperar”, situa-os numa outra direção”, e todos são “convidados a traduzir a espera por esperança”.

“Não esperar que aconteça, mas lutarmos e confiarmos que possa acontecer. Este é um movimento que o salmista constrói n’Aquele que é capaz de fazer acontecer, por isso, acrescenta o salmo 39: ‘a minha esperança está no Senhor’, num Senhor que não nos abandona”, acrescenta o também bispo auxiliar do Porto e reitor do Seminário Maior dessa diocese.

“Todos rezamos, mas precisamos de nos empenhar, para que a Esperança traga mais vocações sacerdotais. Não desistimos, nem nos rendemos, diante da aridez que experimentamos. Daí que a nossa esperança tem que explorar novos formatos, novos acompanhamentos, novas possibilidades, um futuro novo para um tempo novo”, afirma a nota pastoral do bispo auxiliar do Porto.

D. Vitorino Soares fala “num tempo diferente” e “numa nova realidade” marcada por menos candidatos ao sacerdócio, menos seminaristas e menos seminários.

“Não desistimos, nem nos rendemos, diante da aridez que experimentamos; daí que a nossa esperança tem que explorar novos formatos, novos acompanhamentos, novas possibilidades, um futuro novo para um tempo novo”, realçou.

A CEVM publicou vários conteúdos/subsídios para viver e celebrar a Semana dos Seminários 2024, para além da nota pastoral de D. Vitorino Soares e do cartaz; uma oração; admonições –XXXI_domingo e XXXII_domingo-  e Preces_ para os dois domingos desta Semana de Oração; duas vigílias- uma proposta com adoração eucarística e outra ao estilo de Taizé (comunidade monástica ecuménica na França); e catequeses, para a adolescência e para os encontro de grupos de jovens.

“Na catequese, nos acólitos, nos leitores, nos cantores, as comunidades não poderão provocar pessoalmente esta questão: ‘Que posso eu esperar?’”, pergunta ainda o bispo auxiliar do Porto e reitor do Seminário Maior, na nota pastoral.

A comissão da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) destaca que, este ano, preparou também guiões  para movimentos paroquiais e agentes da pastoral – como Ministros extraordinários da Comunhão (MECS), pastoral familiar, catequistas– para promoverem encontros de oração e reflexão, “segundo o método das rondas”, como no Sínodo dos Bispos sobre a Sinodalidade.

Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios agradece também aos formadores dos Seminários da Arquidiocese de Braga a elaboração dos materiais de oração, divulgação e reflexão.

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