Semana da Educação Cristã convida a construir o “futuro como peregrinos de esperança”

 

A Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé, dos bispos de Portugal, afirma que se vivem tempos “necessitados de esperança” e convida à peregrinação, no âmbito do Jubileu 2025.

“Em tempos de abundância de intermitentes propostas e caminhos, de (des)encontros entre o relativismo e o fundamentalismo, a imagem do peregrino desafia a que se escolha a perenidade e se consciencialize de que o saber, que se busca, permanece no horizonte como verdade”, salienta a comissão na nota pastoral sobre a Semana Nacional da Educação Cristã, divulgada esta quinta-feira .

A Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé destaca que a condição de peregrino, revestido do essencial, “é simbólica e fonte de inspiração eficaz” para as comunidades cristãs, para os seus agentes educativos, para a disciplina de EMRC, para a Catequese e para as Escolas Católicas.

Segundo a Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé, educação e esperança são como que “os dois pés do caminhar da humanidade”, explicam que quem educa é ‘construtor do agora e do futuro como peregrino da esperança’, e que “educar é preparar o coração para a esperança, é abrir ao amanhã”.

‘Construtores do futuro como peregrinos de esperança’, é o tema da nota pastoral da comissão da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) para a Semana Nacional da Educação Cristã 2024, que começa este domingo, realiza-se de 6 a 13 de outubro.

“Nestes tempos, necessitados de esperança, somos convidados, como cristãos na família, no trabalho, nas comunidades eclesiais e nas escolas, a sermos focos de luz de esperança, sinais de que ela não nasce de cada um, mas habita o coração de cada ser humano.”

A partir da afirmação “a esperança não confunde”, do Papa Francisco, na Bula de proclamação do Jubileu 2025, sob o lema da esperança, e do convite aos homens de todo o mundo, para serem “peregrinos da esperança”, os bispos portugueses salientam que “a fragilidade e o erro não prendem o caminhar”, mas devem colocar cada um “em atitude de procura”.

Neste contexto, acrescentam que “educar é próprio e específico dos humanos” que, perante a fragilidade e o erro, querem “’conduzir a criança’ a novos patamares”, um estado de caminhar permanente feito de “erro” e “superação”.

“Como serão diferentes as nossas escolas, as nossas aulas de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC), as nossas catequeses, as nossas comunidades educativas se o espírito do ano jubilar as perpassar da certeza de que o amor, com que somos perdoados, permite recomeçar, vez após vez, e superar os medos da novidade do Caminho.”

A nota pastoral para a Semana Nacional da Educação Cristã 2024 convida, como fez o Papa Francisco, a “adotar a atitude de peregrino”, e explica que ser peregrino “é muito mais do que percorrer ou atravessar o espaço e o tempo”, mas “é habitá-los”.

Na Semana da Educação Cristã 2024, de diversas iniciativas, destaca-se o II Congresso Nacional da Escola Católica, com o tema ‘Escola católica – identidade e pacto num mundo global’, promovido pela Associação Portuguesa de Escolas Católicas (APEC) e o Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC), nos dias 10 e 11 de outubro, em Fátima.

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(Com Ecclesia)

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