O Papa convocou hoje um dia de oração e jejum pela paz, alertando para o cenário “dramático” que se vive no mundo, com o agravamento de vários conflitos.
“A 7 de outubro, peço a todos que vivam um dia de oração e de jejum pela paz do mundo”, disse, na homilia da Missa de abertura da segunda sessão da XVI Assembleia Sinodal, na Praça de São Pedro.
Francisco falou numa “hora dramática” da história, em que “os ventos da guerra e os fogos da violência continuam a devastar povos e nações inteiras”.
“Para evocar da intercessão da Bem-aventurada Virgem Maria o dom da paz, no próximo domingo irei à Basílica de Santa Maria Maior, onde rezarei o Santo Rosário e dirigirei à Virgem uma sentida súplica”, adiantou.
O Papa pediu aos participantes da Assembleia Sinodal, vindos dos cinco continentes, que se unam a ele nesta celebração.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas vai reunir-se de emergência para discutir o agravamento da situação no Médio Oriente, após um ataque do Irão a Israel, com cerca de duas centenas de mísseis balísticos.
A ofensiva acontece após uma série de ataques israelitas contra o sul do Líbano, que atingiram comandantes do Hezbollah e provocaram uma crise humana, com a fuga de milhares de pessoas.
A tensão no Médio Oriente aumentou após o ataque de 7 de outubro de 2023 do movimento islamita palestiniano Hamas em território israelita, que fez 105 mortos, na maioria civis, e 251 reféns.
Israel iniciou operações contra o Hamas na Faixa de Gaza, provocando pelo menos 41 467 mortos e 95 900 feridos, além de mais de 10 mil desaparecidos, segundo números do Ministério da Saúde local.
Além da situação no Médio Oriente, Francisco tem repetido apelos em favor da “martirizada Ucrânia”, apelando ao fim da invasão russa, iniciada em fevereiro de 2022.
Já na primeira sessão do Sínodo, em outubro de 2023, o Papa tinha convocado uma jornada de oração e jejum pela paz, concluída com uma celebração na Basílica de São Pedro.
(Com Ecclesia e Vatican News)