Dom António dirige-se a toda a diocese apelando à comunhão com o papa Francisco na oração pela paz na Terra de Jesus.
Caros Padres,
Acabo de receber da Nunciatura Apostólica uma nota informativa, com um pedido explícito do Papa Francisco, para que as comunidades cristãs se associem à oração pela paz na Terra Santa, que se vai realizar, no Vaticano, na tarde do dia 8 de Junho (19.00 h.), Solenidade de Pentecostes.
Trata-se da concretização do convite que o Papa Francisco dirigiu aos presidentes de Israel e da Palestina, para rezarem juntos – judeus, cristãos e muçulmanos – para que «seja finalmente concedida à Terra de Jesus aquela paz que os anjos anunciaram no seu nascimento… Será um encontro de oração e não para fazer uma mediação ou procurar soluções – adverte o Santo Padre, que fez questão de convidar também o Patriarca de Constantinopla (Igreja Ortodoxa), que o acompanhara na visita à Terra Santa.
«Reunir-nos-emos apenas para rezar e, depois cada qual volta para casa. Mas creio que a oração é importante: rezar juntos, sem fazer discussões de outro género, ajuda» – referiu o Papa em Conferência de Imprensa.
Assim, o Papa Francisco, nesta Solenidade de Pentecostes, convida-nos a todos a nos associarmos a este momento de “Invocação pela Paz”. «Deste modo – esclarece o Papa – a invocação pela paz, que se elevará junto ao Túmulo de S. Pedro, se estenderá a todos os confins da terra. Confiamos que, assim, se possa cumprir a promessa do Senhor: «Se dois de entre vós se unirem, na terra, para pedirem qualquer coisa, obtê-la-ão de Meu Pai que está nos céus» (Mt 18, 19).
Recomendo, pois, a todas as comunidades que, neste fim de semana, se associem a esta oração ecuménica pela paz: nas Celebrações da Eucaristia e da Palavra, nas coroações em casa das famílias e nos impérios, nos convívios em honra do Divino Espírito Santo.
É Ele e só Ele, que da riqueza da diversidade torna possível a comum-unidade. Bem dizia o Papa Emérito, Bento XVI: «O processo de globalização pode fazer-nos ”vizinhos” (sabemos na hora o que acontece em qualquer parte do mundo), mas não nos faz “irmãos”…».
Quem nos faz irmãos é o Espírito Santo. Invoquemo-Lo, com fé e confiança, em comunhão com todos os crentes, para que, conforme a oração de Jesus, na hora da despedida, «sejamos um só…, a fim de que o mundo acredite!