Recomendações do Dicastério para a Evangelização reafirmam o pedido do Papa, o que não impedirá a criação de Igrejas jubilares nas dioceses
É também sabido que um sinal peculiar e identificador do Ano Jubilar, tal como foi passado desde o primeiro Jubileu do ano de 1300, é a indulgência que “pretende exprimir a plenitude do perdão de Deus que não conhece limites” (cf. n. 23), por meio do Sacramento da Penitência e dos sinais de caridade e de esperança .
Por isso, o Dicastério para a Evangelização recomenda que “para viver em plenitude este momento de graça, exorta-se a fazer referência aos particulares lugares particulares e às diversas modalidades indicadas pelo Decreto da Penitenciária Apostólica de 13 de maio de 2024″.
De acordo com os documentos do Dicastério para a evangelização, todas as dioceses devem apostar na criação de Igrejas jubilares e deverão privilegiar a celebração da Misericórdia e da Esperança.
Recorde-se o que o Santo Padre escreve na Bula Spes Non Confundit: “Sustentado por tão longa tradição e certo de que este Ano Jubilar poderá ser, para toda a Igreja, uma intensa experiência de graça e de esperança, estabeleço que a Porta Santa da Basílica de São Pedro, no Vaticano, seja aberta a 24 de dezembro do corrente ano de 2024, iniciando-se assim o Jubileu Ordinário. No domingo seguinte, 29 de dezembro de 2024, abrirei a Porta Santa da minha catedral de São João de Latrão, que celebrará, no dia 9 de novembro deste ano, 1700 anos da sua dedicação. Posteriormente, no dia 1 de janeiro de 2025, Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, será aberta a Porta Santa da Basílica Papal de Santa Maria Maior. Por fim, no domingo 5 de janeiro de 2025, será aberta a Porta Santa da Basílica Papal de São Paulo Fora dos Muros. Estas últimas três Portas Santas serão fechadas no domingo 28 de dezembro do mesmo ano. Estabeleço ainda que, no domingo 29 de dezembro de 2024, em todas as catedrais e concatedrais, os Bispos diocesanos celebrem a Santa Missa como abertura solene do Ano Jubilar, segundo o Ritual que será preparado para a ocasião. Quanto à celebração na igreja concatedral, o Bispo poderá ser substituído por um Delegado, propositadamente designado. A peregrinação, desde a igreja escolhida para a concentração até à catedral, seja o sinal do caminho de esperança que, iluminado pela Palavra de Deus, une os crentes. Durante o percurso, leiam-se algumas passagens deste Documento e anuncie-se ao povo a Indulgência Jubilar, que poderá ser obtida segundo as prescrições contidas no mesmo Ritual para a celebração do Jubileu nas Igrejas particulares. Durante o Ano Santo, que terminará nas Igrejas particulares no domingo 28 de dezembro de 2025, zele-se para que o Povo de Deus possa acolher, com plena participação, tanto o anúncio de esperança da graça de Deus, como os sinais que atestam a sua eficácia” (Excerto do nº 6 da Bula de criação do ano Santo)
(Com Vatican News)