Funeral realiza-se esta quarta-feira, às 9h00, em São Gonçalo (Angra do Heroísmo)
Faleceu esta noite o padre Duarte Gonçalves Rosa vítima de doença prolongada, em Angra do Heroísmo de onde era natural. O sacerdote cumpria em novembro deste ano 67 anos de idade, tendo sido ordenado em 1987.
O funeral terá lugar esta quarta-feira, às 9h00, na Igreja de São Gonçalo, onde era capelão.
O padre Duarte Rosa foi Secretário particular de D. Aurélio Granada Escudeiro(1987), pároco de Santa luzia de angra e Posto Santo(1988), pároco dos Biscoitos (1991), presidente da Comissão Diocesana de Música Sacra (2012) e Capelão da casa Provincial de São Francisco, das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição, em Angra. Entre 2017 e 2022 foi Vigário Paroquial da Sé.
Licenciado em Direção de Coro, foi diretor musical do Coro Tomás Borba da Academia Musical da Ilha Terceira, tendo dirigido o Coro e Grupo Instrumental da Sé de Angra, com quem realizou concertos de música sacra portuguesa do século XIX, gravados em CD.
Lecionou Educação Musical no Colégio de Santa Clara e no Colégio de São Gonçalo.
Licenciado em Ciências Religiosas, foi capelão da Igreja de São Gonçalo e Capelão do Recolhimento adstrito, desempenhando em simultâneo as funções de mestre cerimoniário da Sé de Angra.
Também possuía uma licenciatura em Ciências da Informação e da Documentação, em Estudos Portugueses e era pós graduado em Ciências da Educação, tendo leccionado , no ensino secundário, as disciplinas de português, francês e latim.
Frequentou o Liceu Nacional de Angra do Heroísmo, a Universidade Clássica de Lisboa, a Universidade dos Açores, o Seminário de Angra, a Universidade Católica Portuguesa (lisboa), a Universidade Aberta e a Escola Superior de Música da Catalunha (Barcelona).
Por ocasião da inauguração da Escola Tomás Borba, publicou a monografia Tomás Borba, e, em parceria com Manuel d’Olivares (ilustrador), “Tomás Borba, Trovador das Gentes Novas” da Coleção Retratos, da Direção Regional da Cultura.
Publicou ainda “Tomás Borba na história da música portuguesa do século XX: modernidade e tolerância”, numa edição do Instituto Açoriano de Cultura/MPMP, Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa e “Tomás Borba: Composição e Pedagogia”., num parceria entre o Instituto Cultural de Ponta Delgada e o Instituto Histórico da Ilha Terceira.