O dia 8 de julho ficará marcado pelo descerramento de uma lápide e uma eucaristia presidida pelo bispo de Angra
A Igreja do Pico vai assinalar o centenário do nascimento de D. Arquimínio Rodrigues da Costa no próximo dia 8 de julho com o descerramento de uma placa evocativa na casa onde nasceu o último bispo português de Macau, natural da ilha montanha. O evento às 19h00 precede a eucaristia no Santuário do Senhor Bom Jesus Milagroso que será presidida pelo bispo de Angra, D. Armando Esteves Domingues. Depois da eucaristia, também no Santuário, haverá uma sessão solene com uma conferência de Manuel Goulart Serpa sobre a vida e obra do prelado, que faleceu no Pico a 12 de setembro de 2016, com 92 anos de idade.
D. Arquimínio Rodrigues da Costa, nasceu em São Mateus a 8 de Julho de 1924; em 1938, juntamente com outros dois companheiros, foi levado para Macau por monsenhor José Machado Lourenço, missionário no Extremo Oriente.
O jovem entrou no seminário de S. José, completando os seus estudos eclesiásticos em Teologia em junho de 1949; foi ordenado sacerdote a 6 de outubro de 1949.
O cabido da Sé de Macau elegeu-o como vigário capitular da Diocese em 14 de junho de 1973; três anos depois, Paulo VI nomeou-o bispo de Macau, sucedendo ao também açoriano D. Paulo José Tavares, e a sua ordenação decorreu na Catedral Macaense a 25 de março de 1976.
A 6 de outubro de 1988, o Papa João Paulo II aceitou o seu pedido de resignação ao cargo de bispo de Macau; desde janeiro de 1989 fixou residência na sua terra natal.
A 7 de novembro de 1988 foi condecorado por Mário Soares, presidente da República Portuguesa, com o grau de Grã-Cruz da Ordem de Mérito.