Cinquenta catequistas estiveram presentes num encontro que teve como mote o catequista enquanto “profeta da Esperança”
Cinquenta catequistas das ilhas do faial e do Pico celebraram este domingo o seu dia no santuário do senhor Bom Jesus Milagroso, em São Mateus do Pico, informa uma nota enviada ao Sítio Igreja Açores.
A iniciativa das duas ouvidorias teve como mote para a reflexão a exortação pós-sinodal Christo Vivit, a carta apostólica criada pelo papa Francisco depois da realização do Sínodo sobre os jovens e a Igreja.
“Neste momento de oração, reflexão e meditação de alguns números da exortação procurámos discernir sobre como somos catequistas, como somos evangelizadores, que mensagens podemos levar aos jovens nos dias de hoje ” afirmou ao Sítio Igreja Açores o padre Bruno Rodrigues, da ilha do faial e um dos animadores desta reflexão.
O encontro começou com um peddy paper em São Mateus, seguido do almoço partilhado e depois do visionamento de um filme sobre a dignidade humana.
“Precisamos de aprender a olhar para as pessoas a partir da sua dignidade: todos somos necessários, todos temos defeitos e virtudes.; a nós só nos é pedido que respeitemos todos e levemos e ternura a todo mundo. O trabalho de grupo foi fundamental” acrescentou ainda o sacerdote que é pároco na paróquia de Pedro Miguel.
Depois das reflexões os catequistas foram convidados a deixar num moral as ressonâncias deste dia.
“Foi um momento de sinodalidade que promoveu laços; não estamos sozinhos e isso viu-se hoje aqui o que acaba por fortalecer a nossa missão” referiu ainda o Padre Bruno Rodrigues que já anunciou que no próximo ano o encontro será no faial, em data a definir, mas tendo presente já a preparação e vivência do Jubileu da Esperança.
“Hoje foi um consolidar de todas as experiências formativas já desenvolvidas, projectando as jornadas nacionais da catequese de 19 a 20 de outubro para encontro nacional”, concluiu o sacerdote.
O padre João Ponte, responsável pela catequese na ilha do Pico sublinhou igualmente a oportunidade e a pertinência deste encontro “que é mais do que uma formação”.
Graça Bettencourt, catequista da paróquia da Praia do Almoxarife, na ilha do Faial, afirma ao Igreja Açores que se tratou “de um dia enriquecedor, de alegria e de grande partilha”.
Já a jovem catequista Luísa pereira, de São Mateus, na ilha do Pico ressalvou a aprendizagem com as experiências partilhadas dos catequistas mais velhos.
O Dia do catequista não tem data fixa na diocese sendo celebrado conforme a disponibilidade de cada ouvidoria ou grupos de ouvidoria.