Grupo de jovens de Vila Franca do Campo investe na criação de laços em fim-de-semana do Espírito Santo

 

Foto: Igreja Açores/GAV

11 dos 25 jovens que compõem o grupo “Apressados da Vila”  derramaram ternura junto de alguns idosos e todos cuidaram da casa comum

Esta tarde o encontro foi com os idosos do Lar do Bom Jesus da Pedra, da Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca do Campo,  em formato mais reduzido, mas no sábado, os jovens do grupo “Apressados da Vila” já tinham desenvolvido uma actividade ambiental, recolhendo lixo na Praia da  Vinha D´Areia, cumprindo assim duas das actividades previstas no seu plano anual que faz jus aos apelos do papa Francisco para o desenvolvimento de uma ecologia integral.

Em fim-de-semana do Divino Espírito Santo estes jovens, que na sua maioria, se juntaram para ir à Jornada Mundial da juventude de Lisboa, em agosto passado, e que entretanto já mobilizaram outros jovens para com eles fazerem festa sempre que desenvolvem uma atividade, não enjeitaram esforços para proporcionar uma tarde diferente a quem sofre na sua fragilidade.

Os jovens além de conviverem com os mais velhos, jogaram às cartas, cantaram músicas do folclore açoriano e derramaram carinho entre os mais velhos. A promessa do regresso, porque são muitos e não podem ir todos ao mesmo tempo, tinha ficado expressa no dia 25 de abril quando o grupo visitou pela primeira vez a instituição que acolhe 34 utentes, numa “resposta social desenvolvida em alojamento colectivo, de utilização temporária ou permanente, para idosos em situação de maior risco de perda de independência e/ou autonomia”, como se pode ler na página on-line da instituição.

Os jovens, oriundos de várias paróquias da ouvidoria de Vila Franca do Campo desenvolvem várias atividades ao longo do ano. No sábado, estiveram na Praia da Vinha D´Areia onde recolheram o lixo que o mar traz para terra e outro que é deixado pelos banhistas, agora que ainda não há vigilância nem limpeza das praias.

“São gestos que podem mudar o mundo” embora possam ser “pequenos gestos”, referia ao Igreja Açores uma nota do grupo que já tem outras atividades programadas até ao final do ano pastoral, sempre procurando uma articulação entre a protecção do ambiente e a defesa da dignidade da pessoa humana.

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