O Papa recordou hoje, no Vaticano, as vítimas das guerras e criticou quem enriquece à custa das armas.
“A guerra é sempre uma derrota, sempre”, disse no final da audiência geral, que decorreu no Auditório Paulo VI.
Francisco convidou os peregrinos presentes no encontro a rezar pela “martirizada Ucrânia, que tanto sofre”, e nos “habitantes da Palestina e de Israel, que estão em guerra”.
“Pensemos nos Rohingya, em Myanmar, e peçamos a paz, peçamos a verdadeira paz para estes povos e para o mundo inteiro”, acrescentou.
O Papa lamentou que, atualmente, “os investimentos que mais rendem” sejam as “fábricas de armas”.
Para Francisco, ganhar dinheiro com as armas e a morte de seres humanos é “terrível”.
Ao saudar os peregrinos da Polónia, o Papa sublinhou a importância de rezar para que a paz avance.
“Durante as orações do mês de maio, confiem a Nossa Senhora as vossas situações pessoais e familiares, bem como os sofrimentos daqueles que são vítimas das guerras. Rezem pela Igreja, pela pátria, pela paz na Ucrânia e no Médio Oriente”, pediu.
O Papa recordou as populações atingidas pelas fortes chuvas que assolam o Quénia desde março, provocando menos 169 mortos e 90 desaparecidos.
“Desejo transmitir à população do Quénia a minha proximidade espiritual neste momento em que uma grave inundação, tragicamente, tirou a vida de muitos irmãos e irmãs, ferindo outros e causando destruição generalizada”, declarou.
Francisco convidou os participantes na audiência geral a rezar por “todos os que estão a sofrer os efeitos deste desastre natural”.
(Com Ecclesia)