“Viver a liberdade na Igreja, uma instituição que não é uma Democracia” é o tema da 12ª Conversa na Sacristia

Iniciativa, que se realiza a 23 de abril tem como convidado o jornalista Santos Narciso

A Pastoral da Cultura da Igreja de São José promove a 23 de Abril , pelas 18h30, a décima-segunda sessão das “Conversas na Sacristia”, com o jornalista Santos Narciso, que falará sobre o tema “viver a liberdade na Igreja, uma instituição que não é uma democracia”, informa uma nota enviada ao Sítio Igreja Açores pela equipa da pastoral da cultura da paróquia de Ponta Delgada.

O jornalista fará  uma reflexão sobre a liberdade individual e a prática religiosa, olhando o papel da Igreja na transição da ditadura para a democracia, em Portugal, no mês em que se comemoram os 50 anos do 25 de Abril.

Santos Narciso convoca para esta sessão, as palavras do Papa Francisco: “devemos estar atentos às amarras que nos sufocam a liberdade”, “as tentações e os condicionamentos que minam a auto-estima, a serenidade e a capacidade de escolher e de amar a vida” e “o medo, que faz olhar para o futuro com pessimismo e o sofrimento, que coloca a culpa sempre nos outros”.

Santos Narciso, natural da Ribeira das Taínhas, escreve na imprensa desde os 14 anos, entrou no Correio dos Açores, em Outubro de 1973, jornal em que foi redactor, chefe de redacção, subdirector e director-adjunto, tendo sido colaborador do Emissor Regional dos Açores, depois RDP/Açores, do Asas do Atlântico e em alguns programas da RTP/Açores. Foi um dos fundadores do Orfeão Edmundo Machado Oliveira e regeu coros litúrgicos em Mafra, Madalena de Lisboa e em algumas paróquias de São Miguel.

As “Conversas na Sacristia” são um projecto de evangelização e pensamento da fé através da cultura, das artes e da ciência, num processo de escuta, de acolhimento e de diálogo com todos, de uma Igreja de portas abertas para os sentidos, para a espiritualidade contemporânea, para a partilha da palavra, das sensações e das emoções, para “uma cultura inédita” que “palpita e está em elaboração na cidade”, como escreve o Papa Francisco, na Exortação Apostólica, “Evangelii gaudium”, sobre o anúncio do Evangelho.

 

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