Logotipo adota linha oficial do Jubileu da Esperança e destaca a Cruz para lançar a primeira letra do lema “Todos, todos, todos-Caminhar na Esperança”
Partindo do logotipo oficial do Jubileu 2025, a adaptação feita pela diocese de Angra para a sua imagem gráfica durante o biénio 2023-2025, focou-se essencialmente no acrescento do lema “Todos, Todos, Todos- caminhar na esperança”.
“Com a perspetiva de preservar o grafismo do logo original, utilizou-se a cruz presente no mesmo para servir de letra “T”: primeira letra do lema” informa a nota onde se descreve o significado desta imagem.
“Com esta ideia, a cruz adquire um sentido acrescentado de união entre as duas entidades, além da sua própria simbologia de cruz de Cristo, e de ser a primeira letra do lema. Esta é o “pastor” que “guia” e estipula o grafismo das restantes letras do lema”, pode ler-se.
O logotipo representa quatro figuras estilizadas para indicar a humanidade dos quatro cantos da Terra.
“As figuras caminham abraçadas, umas às outras, para indicar a solidariedade e a fraternidade que unem os povos. A que está à frente está agarrada à cruz, sinal da fé e da esperança que professamos.”
“As figuras caminham sobre a água do oceano que une as nove ilhas do arquipélago, tantas vezes revolto como a vida, a que a fé dá sentido e esperança. Por isso, a cruz termina numa âncora que confere segurança a este caminho, tal como ampara o movimento dos barcos, quando são feitas algumas manobras” prossegue a explicação inspirada também na memória descritiva da Imagem Gráfica do Jubileu da Esperança, escolhida pelo Dicastério para os Leigos, a família e a vida.
“Fortalecidos pelo amor de Deus, simbolizado nesta âncora, partimos todos em missão, ao encontro de “todos, todos, todos”, ideia principal deste Itinerário Pastoral que a todos quer acolher, escutar, considerar e integrar, como uma enorme família, que tem Jesus como a principal paixão”, refere ainda a explicação da diocese.
A forma orgânica da cruz levou a selecionar um tipo de letra para o lema também orgânico, leve, descontraído e divertido. Respeitando a identidade do logo original e mantendo a composição coerente, aplicaram-se as variadas cores presentes nas figuras às restantes letras, reforçando a ideia de dinamismo, juventude, diversidade, e vida.
“As letras, todas diferentes mas todas relevantes, indicam-nos que este povo que caminha é feito de pessoas diferentes, mas todas contam e ninguém fica para trás, porque só em conjunto se pode caminhar” explica.
Por fim, com o intuito de acrescentar as informações necessárias para identificar o projeto, mas sem sobrecarregar o logo com informação, substituíram-se alguns elementos do logo original pelas frases: “Caminhar na Esperança” e “Angra 2023/2025”.
Os elementos retirados foram cuidadosamente seleccionados com a preocupação de nunca perder a identidade visual e simbólica do logo original. Assim sendo, entende-se que o ícone das figuras a carregar a cruz sobre o mar seja suficiente para perceber que o conjunto pertence ao Jubileu 2025.
Recordamos que Jubileu é o nome de um ano particular dedicado especialmente a um tema.
Bonifácio VIII em 1300 proclamou o primeiro Jubileu, também chamado de “Ano Santo”, porque é um tempo no qual se experimenta que a santidade de Deus nos transforma.
A sua frequência mudou ao longo do tempo: no início era a cada 100 anos; passou para 50 anos em 1343 com Clemente VI e para 25 em 1470 com Paulo II. Também há jubileus “extraordinários”: por exemplo, em 1933 Pio XI quis recordar o aniversário da Redenção e em 2015 o Papa Francisco proclamou o Ano da Misericórdia. A forma de celebrar estes anos também foi diferente: na sua origem, fazia-se a visita às Basílicas romanas de São Pedro e São Paulo, portanto uma peregrinação, mais tarde foram-se acrescentando outros sinais, como a Porta Santa. Ao participar no Ano Santo, vive-se a indulgência plenária.