Escola de dirigentes do MCC reflete sobre Itinerário Pastoral

Foto: Igreja Açores/MCC

Vigário Episcopal para o Clero e Formação considera Itinerário Pastoral  um “instrumento que ajuda a encontro com Jesus”

A Escola de Dirigentes do Movimento Cursilhos de Cristandade refletiu esta noite, em Angra, o novo Itinerário Pastoral intitulado “Todos, todos, todos- caminhar na esperança”, informa uma nota enviada ao sítio Igreja Açores.

A sessão decorreu no Centro Pastoral Beato João Batista Machado e foi orientada pelo Vigário Episcopal para o Clero e Formação que, a partir do episódio de Zaqueu, explanou o significado da expressão “todos, todos, todos”.

“Jesus nunca condiciona ou define pré-condições àqueles que com ele se querem encontrar” disse o padre José Júlio Rocha.

O sacerdote  salientou que foi o “Amor que Jesus revelou por Zaqueu naquele encontro que  o levou à conversão”.

“Infelizmente, nem sempre tem sido este o caminho da Igreja em tantas situações; é isto que pretendemos alterar” referiu o sacerdote.

“O plano é um instrumento para ajudar as pessoas a encontrarem Jesus Cristo, isto é, é uma forma de tentar ajudar a serem mais conscientes na Igreja, a comprometerem-se e a corresponsabilizarem-se, a não desistir nem se entregarem à desesperança” frisou.

“Todos, todos, todos não quer dizer barafunda; apenas significa que a Igreja não tem portas que impeçam Jesus de sair ou que impeçam de entrar as pessoas que precisam de Jesus”.

A “Escola para Dirigentes” é uma das actividades regulares do Movimento dos Cursilhos de Cristandade, que desenvolve ainda reflexões sobre temas candentes da vida bem como desenvolve com regularidade formação sobre os princípios do Movimento fundado em Palma de Maiorca, em Espanha, na década de 40, pela mão de Eduardo Bonnín Aguiló que se “deixou pensar por Deus” e a quem o Espírito Santo quis infundir o carisma próprio do MCC.

O primeiro Cursilho da história celebrou-se em Cala Figuera de Santanyí, em Maiorca, de 19 a 22 de agosto de 1944, usando como base o “Estudo do Ambiente” de Eduardo Bonnín que teve a missão designada de reitor, levando consigo como dirigentes, José Ferragut e Jaime Riutort. Foi Diretor Espiritual desse primeiro Cursilho D. Juan Juliá. Assistiram ao primeiro Cursilho 14 jovens.

O MCC contou nos seus inícios, de entre outros sacerdotes, com o entusiasmo de D. Sebastián Gayá (autor da “Hora Apostólica e do “Guia do Peregrino) e com a aprovação eclesial de D. Juan Hervás, que a 1 de março de 1947 chega a Maiorca como Bispo Diocesano, batizando estes encontros, em 1953, como Cursilhos de Cristandade.

Nos Açores, o primeiro Cursilho na região foi de Homens e realizou-se em Angra do Heroísmo de 11 a 14 de setembro de 1963, com 37 assistentes. O primeiro Cursilho de Senhoras teve lugar quase um ano depois, de 5 a 8 de setembro de 1964 e realizou-se em Ponta Delgada com a participação de 47 novas Cursilhistas. Os Cursilhos expandiram-se na região, realizando-se em vários locais. Desde o seu início, pela vivência de um Cursilho de Cristandade “já passaram”, entre homens e mulheres, mais de 12.000 pessoas.

No final deste mês vai realizar-se, depois de muitos anos de interregno, o primeiro Cursilho em São Jorge.

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