Os Bancos Alimentares Contra a Fome recolheram mais de 2292 toneladas de géneros alimentares, na campanha realizada entre sexta-feira e domingo, o que representa um acréscimo de 10% em relação a 2022.
“Não podemos deixar de sublinhar o papel dos voluntários, pessoas de todas as idades, com convicções políticas e religiosas diversas que, participando, lado a lado, contribuem de forma fraterna e solidária para uma sociedade mais justa e coesa”, referiu a Presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares contra a Fome, Isabel Jonet, em nota divulgada pela instituição.
A iniciativa contou com a colaboração de 40 mil voluntários.
Os géneros alimentares recolhidos, também nos Açores, em São Miguel e na ilha Terceira, serão distribuídos a 2600 Instituições de Solidariedade Social, que os entregam a cerca de 400 mil pessoas com carências alimentares comprovadas, sob a forma de cabazes ou de refeições confecionadas.
“Temos ainda de agradecer aos milhares de doadores e às empresas e entidades que apoiaram esta campanha, dando assim o seu grande contributo para que os Bancos Alimentares possam continuar a acudir a muitas pessoas necessitadas, em especial numa conjuntura particularmente desafiante para muitas famílias, a braços com o impacto da pressão inflacionista e do aumento das taxas de juro nos créditos hipotecários”, acrescenta a nota.
Os Bancos Alimentares adiantam que é possível contribuir através de vales disponíveis nas caixas dos supermercados, cada um dos quais inclui um código de barras para um de cinco produtos básicos (leite, azeite, arroz, atum e salsichas), disponibilizando ainda um site de doação online.
De acordo com os dados da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, no ano passado, os 21 Bancos Alimentares em atividade em Portugal distribuíram 28 905 toneladas de alimentos (com o valor estimado de 44,2 milhões de euros), num movimento médio de 115 toneladas por dia útil.
(Com Ecclesia e Lusa)