Pico e Faial celebram Corpo de Deus na rua

Procissões realizaram-se em quatro lugares a partir da Igreja Matriz de cada um dos três concelhos e Santuário diocesano. No Faial , a baixa encheu-se de cor com numerosos tapetes.

As ruas das principais vilas da ilha do Pico- Madalena, Lajes e São Roque-, enfeitaram-se de tapetes de flores para acolher a procissão do Santíssimo Sacramento que decorreu no dia do Corpo de Deus.

A Festa que foi celebrada em todas as paróquias da ilha, teve procissões nas quatro Igrejas Matriz da Ouvidoria e, ainda, na paróquia de Santa Bárbara das Ribeiras, acompanhadas pelas filarmónicas de cada localidade .

 

Também no Faial a Festa do Corpo de Deus foi assinalada em todas as paróquias da Ouvidoria. A procissão a partir da Igreja Matriz fez convergir para a cidade vários fieis.


A Solenidade Litúrgica do Corpo e Sangue de Cristo começou a ser celebrada há mais de sete séculos, em 1246, na cidade de Liège, na atual Bélgica, tendo sido alargada à Igreja latina pelo Papa Urbano IV através da bula ‘Transiturus’, em 1264, dotando-a de missa e ofício próprios.

 

Na origem, a solenidade constituía uma resposta a heresias que colocavam em causa a presença real de Cristo na Eucaristia, tendo-se afirmado também como o coroamento de um movimento de devoção ao Santíssimo Sacramento; terá chegado a Portugal provavelmente nos finais do século XIII e tomou a denominação de Festa de Corpo de Deus.

 

A “comemoração mais célebre e solene do Sacramento memorial da Missa” (Urbano IV) recebeu várias denominações ao longo dos séculos: festa do Santíssimo Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo; festa da Eucaristia; festa do Corpo de Cristo.

 

A procissão com o Santíssimo Sacramento é recomendada pelo Código de Direito Canónico, no qual se refere que “onde, a juízo do bispo diocesano, for possível, para testemunhar publicamente a veneração para com a santíssima Eucaristia faça-se uma procissão pelas vias públicas, sobretudo na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo” (cân 944, §1).

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