Resplendor do Senhor Santo Cristo regressa à Região no final de Outubro

O adiamento da exposição “Splendor et Gloria” não compromete regresso do Resplendor a tempo da festa do Cristo Rei.

O Resplendor do Senhor Santo Cristo dos Milagres, emprestado temporariamente ao Museu Nacional de Arte Antiga para integrar a exposição “Splendor et Gloria” regressará aos Açores conforme está protocolado no dia 31 de Outubro a tempo das celebrações do Cristo Rei, no último domingo de novembro (dia 30), apurou o Portal da Diocese esta terça feira.

 

“Apesar do adiamento da exposição por razões técnicas do próprio Museu Nacional de Arte Antiga o empréstimo do Resplendor mantém-se acordado conforme o protocolo” assegurou fonte da Diocese.

 

“O que está definido é que o Resplendor regressa ao Santuário a 31 de outubro, de acordo com os mesmos critérios e padrões de segurança em que foi transportado para Lisboa e a sua saída da exposição não tem nada de anormal” garantiu a mesma fonte invocando “questões de ordem técnica que estão sempre presentes em exposições temporárias”.

 

O Resplendor que integra o tesouro do Senhor santo Cristo é habitualmente colocado na imagem em três ocasiões: durante a Novena dos Espinhos (quaresma), Festa do Senhor Santo Cristo (quinto domingo depois da Páscoa) e Festa do Cristo Rei (último domingo do tempo comum).

 

“Não há razão nenhuma para que o protocolo não seja cumprido ou que este empréstimo temporário comprometa a dinâmica normal do trabalho do Santuário”, sublinhou ainda fonte diocesana.

 

O Museu Nacional de Arte Antiga fez saber num comunicado que a exposição Splendor et Gloria foi adiada para 24 de setembro em consequência” do complexo processo de restauro da Custódia da Sé Patriarcal de Lisboa” uma das peças “Extraordinárias” desta exposição que conta ainda com mais três peças de ourivesaria portuguesa do período barroco entre 1756 e 1780: o Resplendor do Senhor dos Passos da Igreja da Graça, em Lisboa, a Custódia do Paço da Bemposta e a Venere das três Ordens Militares das Jóias da Coroa Portuguesa.

 

As cinco peças “de exceção” vão ser expostas na sala do Teto Pintado, do Museu Nacional da Arte Antiga e “ilustram o esplendor artístico da corte de Lisboa no século XVIII e espelham o protagonismo de dois artistas igualmente excecionais: o arquiteto Mateus Vicente de Oliveira e o ourives Adam Gottlieb Pollet”, adianta o comunicado do Museu Nacional de Arte Antiga.

 

A instituição sublinha, ainda,  que o investimento na exposição que decorre entre 24 de setembro e 4 de janeiro de 2015, justifica-se por causa do “acervo a todos os títulos excecional, seja pelo superlativo valor material estético seja pelo significado espiritual e cultural que o percorre”.

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