O novo presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios, D. Vitorino Soares, considera que este setor da pastoral exige uma “reflexão profunda” para se encontrar “novos caminhos”.
“Descobrir o que fazer perante a nova realidade, particularmente das vocações e, fundamentalmente, seminários, uma questão que preocupa sempre”, disse hoje à Agência Ecclesia, D. Vitorino Soares, bispo auxiliar do Porto.
O reitor do Seminário Maior da diocese nortenha foi eleito presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios na assembleia plenária da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), realizada em Fátima de 17 a 20 deste mês.
“Para uma nova realidade temos de encontrar pistas diferentes e descobrir o que fazer e para onde caminhar”, sublinhou o entrevistado.
O responsável deste setor da CEP “não” acredita que o caso “dos abusos seja uma nova questão para os seminários”.
“A formação afetiva e psicológica já estão contempladas no percurso dos seminaristas”, realçou D. Vitorino Soares.
A “maior preocupação” do presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios é a “heterogeneidade dos candidatos” porque, atualmente, “é preciso ter um modelo pessoal para cada um”.
Nos tempos atuais, os candidatos têm “diversidades de idades, de percursos e de famílias”.
Com “poucos alunos”, o acompanhamento torna-se “mais pessoal” nos seminários, todavia, “as paróquias e famílias”, também podem ajudar neste percurso.
Depois da ordenação sacerdotal, os novos padres “não podem ser colocados de lado” mas “devem sem acompanhados”, finalizou o bispo auxiliar do Porto.
(Com ECclesia)