A Penitenciaria Apostólica da Santa Sé conclui hoje um congresso de dois dias em Roma sobre “o segredo confessional e a privacidade pastoral”.
De acordo com o serviço informativo do Vaticano, o presidente daquele dicastério, D. Mauro Piacenza, salientou durante o evento que o “objetivo do segredo, tanto sacramental como extra sacramental, é proteger a intimidade da pessoa”, a sua “fama e reputação” bem como “respeitar direitos de indivíduos e grupos”.
De modo algum, como “a opinião pública é sugestionada a acreditar”, ele serve para “encobrir tramas, conspirações ou mistérios”, frisou o cardeal italiano.
Para a Igreja Católica, “o segredo confessional é inviolável”, sendo que em 1988 a Santa Sé incluiu no seu quadro normativo da pena de excomunhão para “quem quer que utilize os novos instrumentos tecnológicos – como gravadores, microfones ou aparelhos eletrónicos – para divulgar o que foi proferido quer pelo confessor quer pelo penitente”.