Disciplina quer formar jovens “conscientes e interventivos” na sociedade
Depois de em 2019, 2020 e 2021, a equipa nacional da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) volta a apresentar quatro aulas, duas para o terceiro ciclo e duas para ensino secundário, sobre a Jornada Mundial da Juventude, que Lisboa acolhe de 1 a 6 de agosto próximo.
“Esta proposta aparece, em 2019/2020, da necessidade de querer dar a conhecer a JMJ junto dos alunos. Queremos desafiar os nossos alunos, e gerar neles uma atitude interventiva, um olhar positivo e transformador da realidade”, explica ao EDUCRIS o professor Pedro Mendes, da equipa nacional da EMRC.
A aulas agora disponíveis analisam, no secundário, “a mensagem do Papa Francisco para a JMJ de Lisboa”, através de um conjunto de propostas educativas.
“Trata-se, antes de mais de dar a conhecer a própria mensagem do papa. Depois desafiamos à sua análise crítica, a partir dos desafios que Francisco lança aos mais novos. Na segunda aula pensámos em levar a ‘ato’ estas inquietações, com pequenas atividades, nas comunidades educativas, a partir das propostas analisadas”, desenvolve o professor Sérgio Martins.
Para os mais novos, do terceiro ciclo, e que frequentam o 7º, 8º e 9º anos, o objetivo passa por “fazer memória” das JMJ passadas, com destaque para “a JMJ de Roma e de Madrid”, destacando o “papel do voluntariado na formação das novas gerações”, e a necessidade de “ter um papel ativo e transformador da própria sociedade”, afirma.
A menos de seis meses da Jornada Mundial em Lisboa, Dimas Pedrinho, da equipa nacional da disciplina, considera que as quatro aulas sobre o tema “permitem dar a conhecer este evento e desafiam os que quiserem, a tomar parte da JMJ, quer as comunidades eclesiais, quer nos diversos movimentos e organizações onde se insiram”.
“Queremos aproximar os alunos, fazer presença na escola, pela EMRC, deste grande evento. Para isso fomos preparando, nos últimos quatro anos, um conjunto de aulas sobre o essencial da iniciativa católica, aberta a todos, e isso permite criar nos alunos uma atitude de desinstalação, de ir ao encontro do outro, de estar atento às necessidades do Mundo”, completa.
“Que os nossos alunos, através destas aulas, possam adotar uma atitude transformadora da realidade nos pequenos gestos de todos os dias, na linha de uma educação integral que propomos como disciplina”, considera Pedro Mendes.
(Com Educris)