Obra da Igreja dos Flamenos arranca amanhã

Benção e lançamento da primeira pedra ditam inicio da obra de reconstrução de uma das quatro igrejas destruídas pelo sismo de 98 na ilha do Faial.

A obra da nova Igreja dos Flamengos, na ilha do Faial, destruída pelo Sismo de 1998, arranca este domingo com a bênção e o lançamento da primeira pedra, no âmbito das festas do padroeiro da paróquia.

 

A cerimónia começa com uma sessão solene, às 17h00, seguida da Eucaristia e depois, da procissão, durante a qual decorrerá a cerimónia de lançamento e bênção da primeira pedra, no local onde vai ser erguida a Igreja.

 

Trata-se de um momento “solene e importante” para a paróquia que há 16 anos celebra o culto num contentor improvisado, disse ao Portal da Diocese o ouvidor da ilha, Pe Marco Luciano.

 

A empresa AFA-Açores, SA foi a empresa escolhida num leque de quatro empresas açorianas, com estaleiro montado na ilha, convidadas diretamente pela Paróquia para realizar a obra.

 

Depois de analisadas as propostas, A AFA-Açores foi a eleita e tem agora, depois da assinatura do auto da consignação, um prazo de 15 meses para executar a obra, no valor de 1,4 milhões de euros.

 

A Igreja dos Flamengos é a primeira de quatro Igrejas total ou parcialmente destruídas pelo sismo de 98, nas ilhas do Faial, do Pico e de São Jorge, que finalmente, vão ser recuperadas graças a um protocolo assinado com o Governo regional dos Açores.

 

As obras das quatro igrejas estão orçadas em 8,6 milhões de euros e serão feitas de forma faseada, de dois em dois anos. A Região compromete-se a pagar 75% do empréstimo bancário e as paróquias avançam, cada uma, com os restantes 25%, sendo que os juros do capital serão pagos na íntegra pelo Governo nos primeiros dois terços do tempo de duração do financiamento.

 

Ao longo dos 16 anos a comunidade paroquial dos Flamengos tem feito, por diversas vezes, eventos para angariação de fundos e neste momento “a situação financeira da paróquia é confortável para a obra seguir o seu curso normal”, adiantou o ouvidor.

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