Apesar de mais desanuviado, o ambiente pandémico que ainda persiste leva a que a Igreja tenha decidido manter algumas das medidas de contenção da pandemia como o uso da máscara e a distância física sempre que não se pertencer ao mesmo agregado familiar .
As orientações mantêm a recomendação de um “distanciamento responsável entre as pessoas” que não integrem o mesmo agregado familiar e do “uso de máscaras para todos”.
O texto pede ainda que se proceda à higienização das mãos “sempre que haja contacto físico com pessoas ou coisas”.
“No rito de adoração da cruz na Sexta-feira Santa, deve omitir-se o beijo na cruz, substituindo-o pela genuflexão ou inclinação; pode-se retomar a visita pascal, omitindo-se o beijo à cruz”, refere o documento da Conferência Episcopal Portuguesa.
Em 2021, a CEP tinha mantido a suspensão de procissões e outras manifestações populares da Semana Santa e Páscoa, entre elas o tradicional “compasso”; em 2020, por causa da pandemia, as celebrações não contaram com a participação da assembleia.
Os bispos determinam que a Comunhão deve continuar a ser ministrada apenas na mão dos fiéis e anunciam o regresso da saudação da paz (facultativa), através de “um sinal sem contacto físico”, por exemplo, uma vénia ou inclinação.
Quanto às atividades pastorais nos espaços eclesiais (paróquias, centros pastorais, casas de retiro, etc.) como catequese e outras ações formativas, bem como peregrinações, procissões, festas, romarias, concentrações religiosas, acampamentos e outras atividades similares, estas “seguem as regras previstas pelas autoridades competentes para situações educativas, sociais e culturais semelhantes”.