O bispo emérito de angra, D. António de Sousa Braga, vai presidir à Festa do Bom Jesus do Pico, a 6 de agosto, substituindo assim o Núncio Apostólico da Geórgia, Arménia o arcebispo luso-canadiano D. José Bettencourt que não poderá estar nos Açores por questões relacionadas com a mobilidade em contexto de pandemia.
As dificuldades de circulação e os constrangimentos da testagem e quarentena ainda impostas nalguns dos locais que teria de passar, impedem que o arcebispo possa deslocar-se aos Açores.
A festa tem como lema ‘Senhor Bom Jesus: Caminho, Verdade e Vida serás a nossa esperança’ vai decorrer no adro do santuário, com os peregrinos a “observar o distanciamento físico entre si”.
No contexto da pandemia de Covid-19, não se vão realizar as tradicionais procissões e dentro do santuário vão observadas todas as regras de segurança e higiene, “devendo os peregrinos respeitar as indicações dos acolhedores”.
A Festa do Senhor Bom Jesus do Pico vai terminar com a procissão de regresso da imagem à sua capela; este ano, também não vai percorrer as principais artérias de São Mateus.
“Iremos celebrar como for possível e estes tempos exigem”, disse o reitor do santuário açoriano, o padre Marco Martinho, ao sítio online ‘Igreja Açores’.
O novenário começa a 27 de julho, com a trasladação da imagem do Senhor Bom Jesus da capela para o trono do altar do santuário e vai ser pregado pelo vice-reitor do Santuário do Senhor Santo Cristo dos Milagres, em Ponta Delgada, monsenhor José Medeiros Constância.
As festas do Senhor Bom Jesus Milagroso são uma das “mais emblemáticas manifestações religiosas” desta Igreja local e do Arquipélago dos Açores.
A festa remonta a 1862, quando o emigrante Francisco Ferreira Goulart trouxe do Brasil uma imagem do Senhor Bom Jesus.