“Nenhum jovem, nenhuma pessoa, nenhuma família sem trabalho” – Papa

O Papa Francisco assinalou hoje o Dia Mundial do Trabalhador, incentivando ao compromisso para que não exista “nenhum jovem, nenhuma pessoa, nenhuma família sem trabalho”, numa mensagem na rede social Twitter.

“O trabalho de São José lembra-nos que o próprio Deus feito homem não desdenhou o trabalho. Peçamos a #SãoJoséOperário para encontrarmos caminhos onde possamos nos comprometer em dizer: nenhum jovem, nenhuma pessoa, nenhuma família sem trabalho!”, escreveu Francisco na sua conta ‘@Pontifex_pt’, na rede social Twitter.

Em Portugal, o coordenador da Liga Operária Católica/Movimento de Trabalhadores Cristãos disse que o teletrabalho tem de ter em conta “as condições físicas e psíquicas do trabalhador” e afirmou que a precariedade existe “num grau muito superior”.

“A questão da precariedade existia num grau muito superior àquilo que normalmente admitíamos”, afirmou Américo Monteiro na entrevista semanal da Rádio Renascença e da Agência ECCLESIA, que foi publicada hoje e é emitida este domingo na emissora católica, após as 10h00.

O Movimento Mundial de Trabalhadores Cristãos (MMTC) afirmou numa mensagem para o 1º de Maio de 2021 que é necessário lutar contra uma “corrente sectária que diminui a primazia do trabalho” e garantir o respeito pelos direitos dos trabalhadores.

O Dia Internacional dos Trabalhadores assina-se a 1 de maio evocando a greve iniciada nesse dia em 1886 para lutar por melhores condições de trabalhão, nomeadamente a redução da jornada de trabalho.

Desde 1955, a Igreja Católica celebra a 1 de maio a festa litúrgica de São José Operário, como forma de associar-se à comemoração mundial do Dia do Trabalhador.

São José foi desde cedo apresentado pela Igreja Católica como símbolo e exemplo de pai e de trabalhador, tendo sido declarado patrono da Igreja universal em 1870, por Pio IX.

A celebração litúrgica de São José operário foi instituída no dia 1 de maio de 1955, pelo Papa Pio XII, diante de milhares de trabalhadores italianos, onde afirmou: “Longe de despertar discórdia, ódios e violência, o 1º de Maio é e será um recorrente convite à sociedade moderna a realizar aquilo que ainda falta à paz social”.

(Com Ecclesia)

 

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