Iniciativa da Comissão diocesana dos Bens Culturais da Igreja pretende assinalar dia de São Lucas
A Comissão Diocesana dos Bens Culturais da Igreja lançou hoje um desafio a todas as paróquias açorianas para aderirem à iniciativa “Comunicar o Património”, através da seleção e exposição , em cada uma das igrejas paroquiais, de uma peça de valor histórico e patrimonial.
A iniciativa, promovida pelo Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja para assinalar o dia dos bens culturais, a 18 de outubro, a que a Diocese de Angra aderiu, visa “sensibilizar e consciencializar as comunidades paroquiais para a importância da salvaguarda de um património que escreve a fé de um povo”, refere uma nota da Comissão Diocesana a que o Sítio Igreja Açores teve acesso esta terça feira.
A Comissão desafia todas as paróquias a selecionarem uma peça do seu espólio- pintura, escultura, paramentaria ou ourivesaria-, de valor patrimonial, afetivo e estético, que pode estar (ou não) ao culto e a exponha em sitio visível na igreja paroquial, a partir do dia 18, dia de São Lucas, patrono dos artistas.
Neste convite, a Comissão lembra que a peça deve ter um breve descritor e deverá ser mantida em condições de segurança.
Mesmo que a peça escolhida precise de ser restaurada, a Comissão diz que deve ser exposta “até para sensibilização dos fieis para esse restauro”.
A igreja dos Açores, ao longo das suas idades tem vindo a “construir um vasto e riquíssimo património histórico e cultural, alicerce da sua identidade que deve ser partilhado”, refere a nota da Comissão dos Bens Culturais, justificando a iniciativa.
Diz, ainda, a referida nota que o património da Igreja tem “como função simbólica encaminhar os crentes à hospitalidade do invisível de Deus, através do sopro criador dos artistas” e, por isso, deve “permanecer integrada no mistério do que se presencia na liturgia”.