“Ao longo deste ano temos conversado – muitas vezes por meios telemáticos – acerca de sofrimentos, de medos, de aflições. Ouvimos muitos lamentos. Encontramos pessoas desanimadas. Muitos de nós ou dos nossos familiares e amigos ficaram doentes. Alguns morreram”, refere D. José Traquina, presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, na sua mensagem para esta celebração.
A Semana Nacional assinala, em 2021, os 65 anos da organização católica, com o tema “Cáritas, o amor que transforma”.
D. José Traquina sublinha a “solidariedade na dor” que surgiu durante a pandemia, que levou muitos a “reinventar a proximidade e o cuidado com os mais frágeis”.
“Agradeço a Deus os diversos dons que têm frutificado no coração e nos gestos de tantas pessoas das nossas comunidades que se têm mantido atentas aos pobres e aos doentes para os socorrerem nas suas necessidades”, acrescenta o bispo de Santarém.
O presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana saúda todos os membros dos grupos de ação sociocaritativa, das Cáritas Paroquiais, os que trabalham nas Cáritas Diocesanas e na Cáritas Portuguesa.
“A missão da Cáritas – o amor que transforma – é despertar para esta solidariedade no concreto, comprometidos que estamos na transformação do mundo em que vivemos para que seja, cada vez mais, uma terra de irmãos. Para que juntos vivamos verdadeiramente numa só família humana”, conclui D. José Traquina.
A Semana Nacional Cáritas vai decorrer sem o tradicional peditório público, que leva mais de 4 mil voluntários às ruas do país.
“Em 2020 e em 2021 não é possível realizar este peditório, que permite reforçar a nossa ação junto dos mais vulneráveis”, assinala a organização católica, que apoia, em média, cerca de 100 mil pessoas por ano.
Face à ausência de uma das principais fontes de angariação das 20 Cáritas Diocesanas que compõem a rede nacional, foi lançado um peditório online.
Na Quaresma de 2021, a Cáritas Portuguesa oferece, pela primeira vez, um itinerário de preparação para a Páscoa, com propostas que vão da oração individual pelos doentes, pelos jovens, a iniciativas mais concretas de partilha quaresmal ou de gestos de solidariedade e amizade, como, por exemplo, um telefonema para uma pessoa amiga ou um familiar.
(Com Ecclesia)