Pelo P.e José Júlio Rocha.
«Veio João Batista, que não comia nem bebia, e dizem que tinha o demónio com ele. Veio o Filho do homem, que come e bebe, e dizem: “É um glutão e um ébrio, amigo de publicanos e pecadores”.» (Mateus 11, 18-19)
Este desabafo de Jesus é elucidativo. Pode traduzir-se hoje na história do velho, o rapaz e o burro, ou no ditado popular “preso por ter cão, preso por não ter”.
E combate-se com a máxima de Jesus: “não julgueis e não sereis julgados.”
Julga-se com demasiada facilidade. Com demasiada facilidade se aponta o dedo, condena-se, ridiculariza-se. Quem fala dos outros a ti, fala de ti aos outros.
Se evitássemos todas as palavras de julgamento, o silêncio no mundo seria assustador…