Basílica da Natividade de Belém restaurada

Visita guiada pode ser agora feita à distância

A Basílica da Natividade de Belém voltou a resplandecer com a sua beleza original após sete anos de trabalhos de restauro.

Embora a pandemia  da Covid-19 afaste a possibilidade de visitas em larga escala a este lugar, que cruza a arte com a fé,  há agora um documentário de Tommaso Santi, intitulado “As maravilhas de Belém”, onde o realizador mostra o imenso valor estético e espiritual deste lugar.

O autor do documentário, em declaração ao Vatican News, explicou que o seu trabalho é  “uma homenagem ao lugar da Natividade de Jesus, que pretende ser uma janela aberta às imagens nunca dantes vistas. Devido à impossibilidade de serem apreciadas pessoalmente, por causa da Covid-19, o documentário pode ser um meio para visitar um lugar, infelizmente inacessível, e um convite a visitar a cidade de Belém logo que possível”.

O vídeo, disponível em DVD, narra a história milenar de todo o conjunto monumental da Basílica, construído no ano 333, sobre o local da humilde gruta, e do seu património artístico: dos maravilhosos mosaicos do pavimento às pinturas incríveis nas colunas das naves, submetidas às intervenções de manutenção de 2013 a 2020.

“As pinturas das colunas e os mosaicos das paredes”, – observa Santi -, “eram invisíveis, antes do restauro, obscurecidas pelo fumo e pela humidade”. Agora, voltaram ao seu esplendor original “como ninguém jamais viu”.

O restauro, feito com o apoio da Autoridade Nacional Palestina, foi fortemente desejado pelas três Igrejas cristãs, que administram a Basílica: os Católicos da Custódia da Terra Santa, os Greco-ortodoxos e os Arménios, com o apoio de toda a comunidade de Belém.

O autor do documentário, Tommaso Santi, – vencedor, em 2017, do Globo de Ouro da Imprensa Estrangeira na Itália, – retoma, em 37 minutos, as últimas escavações arqueológicas que trouxeram à luz o incrível tapete de mosaico da Basílica de Constantino, rico de decorações geométricas, que representam animais e vegetais; recorda a época das Cruzadas, quando a Basílica atingiu o seu máximo esplendor.


(Com Vatican News/ Imagem VN)

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