Pelo Pe José Júlio Rocha.
Ocorreu entretanto o aniversário de Herodes e a filha de Herodíades dançou diante dos convidados. Agradou de tal maneira a Herodes, que este lhe prometeu com juramento dar-lhe o que ela pedisse.
Instigada pela mãe, ela respondeu: «Dá-me agora mesmo num prato a cabeça de João Batista». (Mateus 14, 6-8)
A figura de João Batista continua a impressionar-nos pela sua frontalidade e despojamento.
João não tinha nada de seu. Por isso, não tinha medo de nada nem de ninguém. Nem de Herodes.
Vivemos num mundo escravo do “ter”. Estamos demasiado sujeitos das coisas que possuímos. Servos do que compramos e temos, agarrados ao que nos pertence.
Isso tira-nos coragem profética.