Encontro da Pastoral Social sobre «A dimensão social do anúncio do Evangelho.
O XXIX encontro da Pastoral Social vai ter como tema «A dimensão social do anúncio do Evangelho – Desafios do Papa Francisco» e decorre em Fátima, no Steyler Fátima Hotel, de 09 a 11 de setembro.
Nesta atividade, promovida pelo Secretariado Nacional da Pastoral Social, o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Manuel Clemente, faz a conferência inaugural sobre «O pensamento económico e social do Papa Francisco» a que se seguirá um painel sobre «Confissão da Fé e compromisso social», revela o programa do encontro enviado à Agência ECCLESIA.
A preleção do presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social da Conferência Episcopal Espanhola, D. Juan José Omella, sobre «Unidos a Deus, ouvimos o clamor dos pobres» abre os trabalhos do segundo dia do encontro.
Os painéis sobre «A inclusão social dos pobres» e «O bem comum e a paz social» são também temas a debater pelos oradores no mesmo dia.
O bispo das Forças Armadas e de Segurança, D. Manuel Linda, faz a conferência de encerramento do encontro da Pastoral Social que tem o tema «Encorajar os cristãos a manifestar a dimensão social do Evangelho».
No primeiro vai realizar-se, no mesmo local, um jantar de homenagem a monsenhor Vítor Feytor Pinto.
Em comunicado enviado à Agência ECCLESIA, o diretor do Secretariado Nacional da Pastoral Social (SNPS) convida todos os serviços e instituições da Igreja Católica a participarem nesta iniciativa, cuja reflexão será inspirada no quarto capítulo da exortação apostólica “Evangelli Gaudium”, do Papa Francisco.
O padre José Manuel Pereira de Almeida espera que os participantes possam acolher as ideias do Papa “como um desafio” e que a partir delas “arrisquem” mudar mentalidades.
Nesse documento, o Papa argentino salienta que é indispensável prestar atenção” às novas formas de pobreza e fragilidade”, como “os sem-abrigo, os toxicodependentes, os refugiados, os povos indígenas, os idosos cada vez mais sós e abandonados” e as vítimas de “tráfico” humano e exploração sexual.
Francisco recorda também a situação dos “migrantes” e a necessidade de trabalhar para que os países possam dar corpo a “uma abertura generosa que, em vez de temer a destruição da identidade local, seja capaz de criar novas sínteses culturais”.