A aposta no fortalecimento de uma estrutura territorial que trabalhe em conjunto com os movimentos da família é a principal aposta do Serviço que este assinala o I Dia Diocesano da Familia
O Assistente da pastoral familiar acredita que se o trabalho “sistemático e permanente” continuar, a diocese de Angra terá, dentro de cinco anos, uma pastoral familiar territorial a “trabalhar de mãos dadas” com todos os movimentos de apostolado que dizem respeito à família, desde o Centro de Preparação para o Matrimónio (CPM) às Equipas de Nossa Senhora, sem esquecer nenhum movimento intimamente comprometido com a família.
Numa entrevista ao programa de Rádio Igreja Açores, que foi para o ar este domingo na Antena 1 Açores e no Rádio Clube de Angra, Monsenhor José Constância adiantou que o Serviço, que assiste há oito anos, tem vindo a implementar dois programas de natureza territorial- Açores 17 e Açores 165- procurando ter um casal responsável em cada paróquia e, depois em cada ouvidoria que, posteriormente, faz a ponte com a equipa diocesana e assim tem estruturado a pastoral familiar territorial e localmente.
Esta estruturação é importante para “termos interlocutores”, avança o sacerdote.
“Tenho procurado visitar todas as ouvidorias e posso afirmar que, embora os ritmos sejam diferentes, se trabalharmos mais cinco anos, sistemática e territorialmente, poderemos ter os frutos e conseguir uma pastoral familiar a trabalhar diretamente com os diferentes movimentos da família” adianta Monsenhor José Constância.
Dizem os documentos da Igreja que a família “é a igreja doméstica” e por isso, numa diocese, a pastoral familiar juntamente com a catequese, são porventura os pilares fundamentais da estrutura diocesana. A aposta tem sido numa estratégia territorial, embora “nalgumas ilhas seja difícil” mas têm sido desenvolvidas muitas iniciativas pontuais “com algum êxito”.
Recorde-se a este propósito a organização de iniciativas para assinalar o Dia Internacional da Família e, este ano, a criação do Dia Diocesano da Família, que se assinala no dia 26 de Abril.
As celebrações diocesanas acontecerão na ouvidoria de Vila Franca do Campo, em São Miguel, “por ser a ouvidoria que já há mais de cinco anos organiza um Dia da família”, explica o sacerdote que, no entanto, apela a todos os movimentos e estruturas da pastoral familiar para assinalarem , com iniciativas próprias em toda a diocese, este dia.
“Será um dia de convívio, de partilha, de oração e de reflexão” sublinha. Em breve será conhecido o programa definitivo proposto para este I Dia Diocesano da Família.