Faz este sábado uma semana que, por volta das 20h00, um incêndio destruiu a Sacristia e parte do tecto da Igreja do Capelo, no Faial
Há uma semana a Igreja do Capelo, no Faial, viveu um dos seus momentos mais dramáticos com um incêndio, ao principio da noite, que destruiu por completo a Sacristia e o tecto do altar-mor. Mas a população tem sido resiliente e neste momento já há obras que estão a ser projectadas para que se possa devolver a Igreja ao culto, garante o pároco numa entrevista ao programa de rádio Igreja Açores.
“Foi uma prova de fogo. Nunca estamos preparados para um incêndio e muito menos desta envergadura” disse ao Igreja Açores o pároco do Capelo, Pe Fábio Carvalho.
“Estamos naturalmente em estado choque e procuramos unir-nos” avançou ainda o sacerdote numa entrevista que vai para o ar no domingo depois do meio-dia.
O sacerdote, que é pároco do Capelo há três meses, naquela que é a sua primeira colocação de serviço depois da ordenação no verão passado, lembra que nem a igreja nem a comunidade têm capacidade para avançar para uma solução sozinhos e por isso sublinha apoio das autoridades locais e regionais e também diocesanas.
“É nestes momentos que vemos como somos como família” referiu ainda elogiando o trabalho ´célere” quer dos bombeiros no combate ao incêndio quer das autoridades policiais na recolha de prova para aferir a causa do incêndio.
“Até termos o relatório só podemos fazer suposições e eu não quero entrar por aí” acrescentou.
A igreja, que tem como padroeira Santa Ana, está neste momento a ser limpa e o Pe. Fábio Carvalho está otimista relativamente à recolha de apoios para a reconstrução da Igreja.
“Há muita generosidade; já há ofertas de madeiras para o teto, pessoas da diáspora que querem ajudar” refere adiantando que além deste contratempo, a paróquia já tinha um plano de atividades que vai procurar cumprir.
A igreja do Capelo, na ilha do Faial, ardeu parcialmente no passado sábado, quando um incêndio deflagrou consumindo a sacristia e o teto da Igreja. Incêndio foi extinto cerca de três horas depois tendo havido um alerta de reacendimento umas horas depois.