Livro entrevista revela pormenores da vida do Pe Vítor Feytor Pinto

“A Vida é sempre um Valor” foi lançado esta segunda-feira

O livro-entrevista “A Vida é um valor” do Pe Vitor Feytor Pinto, construído a partir de uma entrevista conduzida pelo chefe de redação da Agência Ecclesia, Octávio Carmo, acaba de ser publicado com a chancela das Paulinas, dentro da coleção Grandes Diálogos.

O livro percorre a vida do sacerdote que mais do que uma figura publica de relevo nacional tem sido um verdadeiro pastor membro de uma igreja “que é perita em humanidade”.

Desde cedo abraçou várias causas sobretudo no domínio da pastoral saúde, á qual dedicou os últimos 28 anos como responsável pelo Secretariado Nacional,  sem esquecer a pastoral juvenil, a que se dedicou em primeiro lugar, tendo sido grande impulsionador dos movimentos de jovens na paróquia do Campo Grande, em Lisboa.

O Pe Vitor feytor Pinto viveu o Concílio Vaticano II de perto, quando estava em Roma, no Centro Internacional Pio XII, sede do Movimento “Por um Mundo Melhor”, tendo acompanhado os debates dos Padres conciliares. Influenciado pelo “clima” da época, rapidamente se torna num dos seus divulgadores em Portugal.

Na década de 80, e depois de efetuar um mestrado em bioética, entregou-se de corpo e alma à Pastoral da Saúde. Neste âmbito, a sua ação pauta-se por uma enorme sensibilidade a favor da dignidade humana – e na defesa dos direitos fundamentais de cada homem –, mas também pela luta que travou em prol da humanização da saúde.

Para além de incorporar diversos organismos públicos internos, como a coordenação do Projeto Vida – o programa de combate à toxicodependência – ou o Conselho Nacional de Ética, a sua presença tornou-se ainda frequente nos fóruns internacionais, nomeadamente na OMS, na Federação Internacional das Associações de Médicos Católicos e no Conselho Pontifício da Pastoral da Saúde.

Em vésperas de celebrar o sexagésimo aniversário da sua ordenação sacerdotal, o padre Vítor continua a testemunhar a mesma paixão dos começos: “Eu sei que a Igreja tem de estar metida dentro do mundo, portanto eu tenho de servir a Igreja, servindo o mundo. E, aí, o meu grande vade-mecum é a Gaudium et spes: dignidade humana, comunidade humana, atividade humana e família, vida económico-social, cultura, política, paz. É muito simples: os grandes valores estão sempre cá dentro, não posso sacrificá-los, nunca.”

A segunda parte do livro-entrevista, à semelhança dos outros da mesma coleção, coordenada pelo Pe José Tolentino Mendonça, é constituído por textos do autor .

(http://silenciosquefalam.blogspot.pt/2014/09/livroentrevista-revela-pormenores-da.html)

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