Papa reforça mensagem pela pacificação de Moçambique

De regresso à Praça de São Pedro, Francisco passou em revista recente viagem a países africanos

O Papa reforçou hoje no Vaticano os seus apelos pela pacificação de Moçambique, no dia seguinte a ter concluído a sua quarta viagem ao continente africano, com passagem por Maputo.

“Em Moçambique, fui lançar sementes de esperança, paz e reconciliação numa terra que sofreu tanto no passado recente devido a um longo conflito armado e que na primavera passada foi atingida por dois ciclones que causaram danos muito sérios. A Igreja continua a acompanhar o processo de paz, que deu um passo em frente no dia 1 de agosto, com um novo acordo entre as partes”, declarou, na audiência pública semanal, perante milhares de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro.

De regresso ao Vaticano, após quase uma semana de ausência, Francisco quis agradecer o trabalho de mediação da comunidade católica de Santo Egídio, em favor da paz no território moçambicano.

“Encorajei as autoridades do país, exortando-as a trabalhar juntas pelo bem comum. E encorajei os jovens, para que construam o país, superando a resignação e a ansiedade”, disse o Papa, pedindo uma “verdadeira revolução, a do amor, que apaga a violência e gera fraternidade”.

Francisco falou das outras etapas da sua viagem, destacando a passagem por Antananarivo, capital de Madagáscar, para desejar que “o povo malgaxe possa superar as adversidades e construir um futuro de desenvolvimento, conjugando o respeito pelo meio ambiente e a justiça social.”

Em particular, o Papa mencionou a visita à “Cidade da amizade” – Akamasoa, o projeto social fundada pelo padre vicentino Pedro Opeka, onde proferiu uma oração pelos trabalhadores.

Já na República da Maurícia, que Francisco apresentou como “local de integração entre diversas etnias e culturas”, a viagem deixou mensagens em favor da “capacidade de acolhimento e do esforço para manter e desenvolver a vida democrática”.

Antes de fazer sua exortação final, o pontífice explicou que chegou na noite desta terça-feira e foi de imediato à Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, para rezar.

“Antes de iniciar uma viagem e ao regressar, vou sempre até Nossa Senhora, da ‘Salus Populi Romani’, para que seja Ela a me acompanhar na viagem, como Mãe, a dizer-me o que devo fazer, a custodiar as minhas palavras e os meus gestos. Com Nossa Senhora, viajo seguro”, disse.

No final da audiência geral, o Papa saudou os peregrinos de língua portuguesa, incluindo um grupo de Leça da Palmeira.

“Encorajo-vos a ser por todo o lado testemunhas de esperança e caridade. E, se alguma vez a vida fizer desencadear turbulências espirituais no vosso coração, ide procurar refúgio sob o manto da Santa Mãe de Deus; somente lá encontrareis paz. Sobre vós e vossas famílias, desça a Bênção do Senhor”, declarou.

(Com Ecclesia e Vatican News)

 

 

De regresso à Praça de São Pedro, Francisco passou em revista recente viagem a países africanos

 

O Papa reforçou hoje no Vaticano os seus apelos pela pacificação de Moçambique, no dia seguinte a ter concluído a sua quarta viagem ao continente africano, com passagem por Maputo.

“Em Moçambique, fui lançar sementes de esperança, paz e reconciliação numa terra que sofreu tanto no passado recente devido a um longo conflito armado e que na primavera passada foi atingida por dois ciclones que causaram danos muito sérios. A Igreja continua a acompanhar o processo de paz, que deu um passo em frente no dia 1 de agosto, com um novo acordo entre as partes”, declarou, na audiência pública semanal, perante milhares de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro.

De regresso ao Vaticano, após quase uma semana de ausência, Francisco quis agradecer o trabalho de mediação da comunidade católica de Santo Egídio, em favor da paz no território moçambicano.

“Encorajei as autoridades do país, exortando-as a trabalhar juntas pelo bem comum. E encorajei os jovens, para que construam o país, superando a resignação e a ansiedade”, disse o Papa, pedindo uma “verdadeira revolução, a do amor, que apaga a violência e gera fraternidade”.

Francisco falou das outras etapas da sua viagem, destacando a passagem por Antananarivo, capital de Madagáscar, para desejar que “o povo malgaxe possa superar as adversidades e construir um futuro de desenvolvimento, conjugando o respeito pelo meio ambiente e a justiça social.”

Em particular, o Papa mencionou a visita à “Cidade da amizade” – Akamasoa, o projeto social fundada pelo padre vicentino Pedro Opeka, onde proferiu uma oração pelos trabalhadores.

Já na República da Maurícia, que Francisco apresentou como “local de integração entre diversas etnias e culturas”, a viagem deixou mensagens em favor da “capacidade de acolhimento e do esforço para manter e desenvolver a vida democrática”.

Antes de fazer sua exortação final, o pontífice explicou que chegou na noite desta terça-feira e foi de imediato à Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, para rezar.

“Antes de iniciar uma viagem e ao regressar, vou sempre até Nossa Senhora, da ‘Salus Populi Romani’, para que seja Ela a me acompanhar na viagem, como Mãe, a dizer-me o que devo fazer, a custodiar as minhas palavras e os meus gestos. Com Nossa Senhora, viajo seguro”, disse.

No final da audiência geral, o Papa saudou os peregrinos de língua portuguesa, incluindo um grupo de Leça da Palmeira.

“Encorajo-vos a ser por todo o lado testemunhas de esperança e caridade. E, se alguma vez a vida fizer desencadear turbulências espirituais no vosso coração, ide procurar refúgio sob o manto da Santa Mãe de Deus; somente lá encontrareis paz. Sobre vós e vossas famílias, desça a Bênção do Senhor”, declarou.

(Com Ecclesia e Vatican News)

 

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