O Papa Francisco disse hoje no Vaticano que o amor a Deus e aos próximos é a “força que transforma” a sociedade, superando as limitações pessoais e os preconceitos.
“Podemos difundir em todo o mundo a semente do amor que renova as relações entre as pessoas e abre sementes de esperança: este amor torna-nos homens novos, irmãos e irmãs no Senhor, e faz de nós o novo Povo de Deus, a Igreja, na qual todos são chamados a amar Cristo e, nele, a amar os outros”, declarou, desde a janela do apartamento pontifício, perante milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro.
Francisco refletiu sobre o “mandamento” de amar a Deus e os irmãos, sublinhando que o mesmo se inscreve numa longa tradição bíblica.
“Toda a novidade está no amor de Jesus Cristo, aquele com que deu a vida por nós. Trata-se do amor de Deus, universal, sem condições e sem limites”, precisou.
O Papa pediu aos católicos que imitem esta atitude de doação completa, com humildade e reconhecendo as próprias falhas.
“Jesus, que nos amou em primeiro lugar, amou-nos apesar das nossas fragilidades, os nossos limites e as nossas fraquezas humanas. Foi Ele que fez com que nos tornássemos dignos do seu amor que não conhece limites e nunca acaba”
Esse amor, acrescentou, permite “amar os inimigos” e perdoar as ofensas, tornando-se a base das relações humanas.
“O amor de Jesus abre horizontes de esperança”, declarou.
Após a oração, o Papa recordou a beatificação, este sábado, de Maria Guadalupe Ortiz de Landázuri, leiga do Opus Dei, que “serviu com alegria os irmãos, conjugando o ensino e o anúncio do Evangelho”.
“O seu testemunho é um exemplo para as mulheres cristãs comprometidas socialmente e na investigação científica”, declarou, antes de pedir um aplauso para a nova beata.
(COm Ecclesia)