Movimento Mundial dos Trabalhadores Cristãos critica aumento da “precariedade laboral e familiar”

Sociedades atuais fomentam a precariedade no trabalho e o desrespeito por direitos fundamentais. A organização dá como exemplo Portugal e Espanha.

O Movimento Mundial dos Trabalhadores Cristãos (MMTC) denúncia a situação de “precariedade” laboral e familiar em que vivem os trabalhadores do mundo e defende o “direito” das pessoas e das famílias a ter o salário ou o rendimento básico que lhes “permita” viver com “dignidade”, refere a mensagem do movimento hoje divulgada para assinalar o Dia Internacional do Trabalhador, que se comemora na próxima quinta feira, dia 1 de maio.

 

 

Na mensagem a que o Portal da Diocese teve acesso o MMTC sublinha que os direitos dos trabalhadores “facilitam o crescimento das pessoas e o seu desenvolvimento” de forma a que possam viver “com dignidade e igualdade, prevalecendo a justiça, a solidariedade e a fraternidade”

 

 

“A situação do desemprego, os baixos salários, a insegurança e os despedimentos em massa são só algumas das situações que oprimem o povo trabalhador dos nossos países”, adianta a mensagem.

 

 

O documento divulgado esta segunda feira aponta em especial para a situação “degradante” dos trabalhadores no mundo inteiro que “provoca conflitos sociais”.

 

 

“Denunciamos o índice de desemprego e as condições laborais precárias tão profundas em que vivem países como o Haiti, Nicarágua, República Dominicana, El Salvador, assim como os da América do Sul e os países da Europa, como é o caso de Espanha, Portugal e Grécia. Também o mesmo acontece em África e Ásia”.

 

 

A exploração das crianças trabalhadoras do Ruanda, Índia, México, entre outros, “aumenta ilimitadamente”, adianta ainda a organização que destaca as sucessivas “violações dos direitos humanos direitos humanos e sociais “ que “são anulados pelo egoísmo e a avareza”.

 

 

O MMTC refere, também, que “estas situações de desigualdade, de pobreza e de injustiça revelam não só uma profunda falta de fraternidade, como também a ausência de uma cultura de solidariedade”.

 

 

Na mensagem o MMTC retoma a doutrina social da Igreja sublinhando o que ela representa em termos de defesa dos direitos dos trabalhadores como “direitos humanizantes que facilitam o crescimento das pessoas e o seu desenvolvimento com o objetivo de alcançar os seus próprios fins transcendentes, destacando entre eles o salário justo e suficiente para a família”.

 

 

O MMTC termina a mensagem reiterando o seu compromisso, na linha do que tem defendido o Papa Francisco, de prosseguir a luta pelo direito ao trabalho.

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