D. João Lavrador desafiou os cristãos diocesanos a serem “profetas e anunciadores” por “palavras e por gestos”

Bispo de Angra presidiu à celebração dominical na Sé, um dia depois da igreja ter celebrado a vida consagrada

Cada comunidade é chamada a dar testemunho pela palavra e pelos gestos do amor de Deus pelos homens, disse esta manhã o bispo de Angra durante a homilia da concelebração que decorreu na Sé de Angra, que contou com a participação do cónego Ricardo Henriques e do padre Francisco Rodrigues, jesuíta, que se encontra na ilha Terceira para orientar os exercícios espirituais do Clero açoriano que começam amanhã no Palácio de Santa Catarina.

“Sejamos profetas e anunciadores; cada comunidade é chamada a dar testemunho pela palavra e pelos gestos, do anuncio e da proclamação Dele que é o salvador do ser humano” disse o prelado destacando que “cada um de nós” tem de “se sentir motivado” a fazer uma caminhada até ao encontro de Deus.

“O Senhor, pelo facto de nos ter criado e de nos redimir restituindo-nos a condição de sermos seus filhos, convoca-nos a sermos anunciadores da boa nova e nós temos o direito e o dever de O anunciar”, reforçou.

A partir da liturgia deste domingo, D. João Lavrador apelou ao exercício da caridade.

“A caridade e o amor é a vivência permanente e total que faz com que a fé tenha conteúdo e a esperança realize já no hoje da nossa vida o que está anunciado para o futuro”, disse o prelado insular sublinhando que o Amor é “a totalidade de Deus em nós”. E, depois esmiuçando, recordou que “amar é perdoar; é estarmos ao serviço do outro e  que o outro esteja sempre em primeiro lugar” afirmando depois as características da caridade:” é paciente, compassiva, tudo perdoa e tudo dá”.

“Sermos cristãos é optarmos por esta experiência de amor, que fazemos por mandato divino e não de forma autónoma”, disse ainda lembrando que esta caridade para ser plena tem de ser vivida em Igreja, “em comunhão”.

O prelado referiu-se ainda a um caminho permanente e dinâmico que tem de ser feito por todos os cristãos para irem ao encontro de Deus.

“A nossa relação com Ele não pode ser intermitente”, referiu.

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