Bispo de Angra desafia diocesanos a serem “artesãos da paz”

Mensagem para o Dia Mundial da Paz acompanha pensamento do Papa e sublinha a paz como o primeiro de todos os anseios

O bispo de Angra apela a todos os diocesanos para se empenharem na construção da paz, responsabilizando-se pela defesa da dignidade e do bem estar de todos.

“Sentimos, tal como o Papa que hoje, mais do que nunca, as nossas sociedades necessitam de `artesãos da paz´ que possam ser autênticos mensageiros e testemunhas de Deus Pai, que quer o bem e a felicidade da família humana”, salienta D. João Lavrador na Mensagem “Caminhar num progresso que promova a Paz” para o primeiro dia do ano, definido como o Dia Mundial da Paz desde o tempo do Pontificado do Papa João Paulo II.

“Ao apresentar os meus votos de próspero Ano Novo para todos os diocesanos, famílias, excluídos e pobres, emigrados e os que sofrem, convido a caminhar decididamente pelas sendas que podem construir uma paz digna do ser humano, profunda e duradoira” refere o prelado.

O bispo da diocese insular sublinha que a paz é “o primeiro de todos os anseios da pessoa, da sociedade e da cultura de cada época” e por isso “é tarefa de todos e cada um dos cidadãos e das autoridades públicas”.

“Todos devem trazer a sua própria contribuição generosa à construção de uma sociedade na qual direitos e deveres se exerçam com solércia e eficiência cada vez maiores”, reforça D. João Lavrador.

Na sua mensagem a todos os diocesanos o prelado critica o facto do progresso alcançado até agora não ter sido acompanhado “pela verdadeira edificação da dignidade de todas as pessoas”.

“Num mundo dilacerado pela guerra que persiste em reinar em muitos contextos do mundo de hoje, na paz que está longe de ser alcançada por cada pessoa, no interior de tantas famílias, nações e povos” refere D. João Lavrador, “no contexto de uma cultura que não tem em conta o ser humano na sua global compreensão e não lhe são dadas as possibilidades de um desenvolvimento pessoal e social equilibrado e harmonioso em todas as dimensões da vida humana, é urgente edificarmos uma cultura que respeite e edifique a pessoa e a sociedade em fundamentos sólidos para a verdadeira construção da paz”.

“A paz verdadeira e com fundamento sólidos requer a presença de Deus no mundo por Ele criado, ao longo da história da salvação a paz torna-se um dom messiânico implorado e concretizado em Jesus de Nazaré”, conclui.

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