Semana dos Seminários, que começa domingo, levará jovens seminaristas em missão às diferentes ilhas
A Semana dos Seminários, que se realiza de 11 a 18 de Novembro, com o tema “Formar Discípulos Missionários”, é “tempo e oportunidade” para que a “Diocese abrace o seu Seminário, num ambiente de oração, generosidade, partilha e se dê a conhecer a sua necessária existência”, afirma o reitor do Seminário de Angra num artigo de opinião publicado no sitio Igreja Açores.
Durante esta semana, o Seminário suspende as suas atividades, para que os seminaristas partam em missão, a diversas Ouvidorias e Ilhas, às escolas, catequeses, grupos de jovens, comunidades cristãs.
“O tempo é de saída e de missão!” refere o Pe. Hélder Miranda Alexandre.
Contam-se ainda várias Vigílias de Oração, como aquela que inicia a semana no dia 10 de Novembro, na Igreja de Santa Luzia da Praia da Vitória, pelas 20h00, e ainda encontros de Pré-Seminário em São Miguel e Terceira.
“Enfim, um pouco de tudo, para que valha a pena confiar na Providência!” sublinha o sacerdote lembrando que a ideia de fundo no que ao papel dos Seminários diz respeito é que seja instituições que possam “formar discípulos missionários”, “enamorados do Mestre”, pastores com o “cheiro das ovelhas, que vivam no meio delas para servi-las e conduzi-las à misericórdia de Deus”.
“O Seminário é lugar privilegiado que perpetua na história este tempo único e inesquecível do encontro com o Mestre da escola divina” acrescenta ainda o reitor, citando os documentos do magistério da Igreja sobre a formação e o papel dos seminários.
“Apresenta-se como um tempo e um espaço; mas configura-se sobretudo como uma comunidade educativa em caminhada: é a comunidade promovida pelo Bispo para oferecer a quem é chamado pelo Senhor a servir como os Apóstolos, a possibilidade de reviver a experiência que o Senhor reservou aos Doze” esclarece citando a encíclica de São João Paulo II Pastores Dabo Vobis
O Seminário de Angra conta este ano com 22 seminaristas: um da Ilha das Flores, um da Ilha do Faial, dois da Ilha do Pico, dois da Ilha de São Jorge, um da Ilha Terceira e quinze da Ilha de São Miguel.
“É oportunidade para darmos graças a Deus, mas é necessário nunca deixar o entusiasmo de pedir ao Senhor da Messe. Os tempos das colheitas abundantes de outrora já não voltam. A Igreja e o Espírito inspiram-nos a percorrer caminhos novos, difíceis, sem dúvida, mas seguramente mais aliciantes!”, conclui o reitor.