Pedido de Bispo coadjutor seguirá para a Nunciatura até ao final do ano.
O Bispo de Angra descartou para já qualquer substituição ou vinda de um Bispo Coadjutor para a Diocese “nos tempos mais próximos”, afirmando que “não é uma questão que esteja na ordem do dia”.
Em declarações aos jornalistas, no final da cerimónia de inauguração da primeira residência assistida para sacerdotes na Diocese de Angra- a Casa Betânia, em Ponta Delgada- D. António de Sousa Braga diz que a questão já foi abordada com o Núncio Apostólico e “até ao final do ano será enviada uma carta a solicitar a nomeação de um bispo coadjutor, mas tudo isto é normal”.
Formalmente, D. António de Sousa Braga terá de comunicar à Santa Sé, em Março de 2016 que completou os 75 anos e que por isso “coloca o seu lugar à disposição” mas, de acordo com a informação avançada aos jornalistas e que o Portal da Diocese já avançou em Novembro do ano passado, o responsável pela igreja católica nos Açores gostava que a sua “ substituição ocorresse o mais depressa possível”.
“Não sei em que data poderá ocorrer a minha substituição, se será antes ou depois de completar 75 anos, mas defendo que quanto mais cedo vier alguém melhor. Não é que eu queira fugir é para bem da Igreja católica nos Açores”, disse o Prelado Diocesano.
“Eu saio quando o Papa entender… oxalá fosse antes dos 75”, concluiu D. António de Sousa Braga que garantiu que a exposição a solicitar a vinda de um coadjutor está pronta, “tem os motivos expostos e só falta enviar para a Santa Sé”.
D. António de Sousa Braga completou 73 anos no passado mês de Março e está há 17 como responsável pela Diocese de Angra. É natural de Santa Maria, freguesia do Santo Espírito, e é Dehoniano.