Novo módulo da Caminhada Formativa realiza-se a 13 de janeiro na Lagoa
A Associação Movimento de Romeiros de São Miguel vai realizar no próximo dia 13 de janeiro, no Cine-Teatro Lagoense, a partir das 9h00, o segundo módulo Caminhada Formativa dos romeiros.
A iniciativa integra-se no âmbito da formação solicitada pelos romeiros na sequência das reuniões realizadas com o Grupo Coordenador da associação e os vários responsáveis pelos ranchos.
Esta Caminhada Formativa tem vários módulos e a formação que decorre no próximo dia 13 destina-se a todos os romeiros que já tenham completado o primeiro módulo. O programa começa com o acolhimento e a oração da manhã. Segue-se uma abordagem aos Sacramentos de Iniciação Cristã pelo Pe. David Barcelos ; depois Os Sacramentos de Cura pelo Pe. Nuno Maiato e a manhã termina com Os Sacramentos da Comunhão e da Missão pelo Pe. Marco Sérgio Tavares. Da parte da tarde serão abordados os seguintes temas: O Grupo: Conceito e Características por Júlia Raposo ; A Primeira Comunidade Cristã por Eunice Sousa ; A Paróquia: Família de Famílias por Paula Silva e O Grupo Paroquial de Romeiros por Raul Medeiros. O encontro formativo termina com uma avaliação e oração final.
As inscrições devem ser feitas junto do grupo coordenador até ao final do dia 9 de janeiro tendo um custo associado de 7,5 euros por pessoa.
Além desta Caminhada Formativa, os romeiros têm já agendado o seu retiro anual programado para o dia 21 de janeiro, durante todo o dia, na Escola Secundária da Ribeira Grande, aberto a todos os romeiros.
As romarias quaresmais de São Miguel, que já se realizam também nas ilhas Terceira e Graciosa, este ano saem para a estrada a partir do dia 17 de fevereiro e regressam a casa a 28 de março.
Ao todo serão 52 ranchos, dois deles provenientes da diáspora, que de manhã à noite percorrerão as estradas de São Miguel, sempre junto ao mar, parando em todas as igrejas e capelas da ilha.
As tradicionais romarias de São Miguel assumem “uma dimensão comunitária” e “tocam” centenas de pessoas que se unem em várias freguesias da maior ilha açoriana para disponibilizar meios para a pernoita e a alimentação dos romeiros.
Estes romeiros percorrem quilómetros e quilómetros a pé durante uma semana, trajando um xaile, lenço, saco para alimentos, bordão e terço, entoando cânticos e rezando.
As romarias quaresmais de São Miguel, segundo a tradição, tiveram origem na sequência de terramotos e erupções vulcânicas ocorridas no século XVI na ilha, que arrasaram Vila Franca do Campo e causaram grande destruição na Ribeira Grande.
Os ranchos são organizados e devem cumprir um percurso, sempre com mar pela esquerda, passando pelo maior número possível de igrejas e ermidas de S. Miguel.