Carlos Matos, da Conferência de Santa Catarina do Cabo da Praia, é o novo presidente
As Conferências Vicentinas da Terceira têm um novo conselho central presidido desde domingo por Carlos Matos, da conferência vicentina de Santa Catarina, no Cabo da Praia.
O novo Conselho Central mantém como diretor espiritual o Cónego Jacinto Bento e integra o seminarista Nuno Pacheco de Sousa, José Silveira, José Eduardo Espínola, Eduardo Melo e João Henrique.
“O nosso objectivo é trabalhar para que as conferências se abram. Queremos mais vicentinos, novos ou menos novos, mas queremos mais gente a trabalhar neste movimento de acordo com este carisma”, disse ao Sitio Igreja Açores o novo responsável que substitui Carmelo Alves.
Vicentino há 20 anos, considera que é preciso dar “lugar aos mais novos, dando-lhes espaços para que eles desenvolvam os seus projectos”.
“Às vezes queixamo-nos que os mais novos não se interessam mas a verdade é que muitas vezes nós integramo-los mas depois queremos impor-lhes as nossas regras. Temos de ser capazes de abrir o movimento”, refere ainda.
Carlos Matos é o responsável pela Conferência de Santa Catarina, que integra 19 elementos.
“Não é das piores mas há falta de gente para trabalhar no terreno porque as solicitações são muitas”, acrescenta.
Atualmente existem 14 conferências ativas na ilha, mobilizando 140 vicentinos.
“Temos de crescer” adianta como objetivo programático.
A ação dos vicentinos assenta em três pilares: o acolhimento, a convivência pessoal e a espiritualidade.
Os vicentinos assinalam este ano os 400 anos do carisma vicentino, os 280 anos da canonização de S. Vicente de Paulo e os 20 anos da beatificação de Frederico Ozanam, fundador.
A primeira conferência vicentina em Portugal foi criada em Lisboa, em 1859, sendo depois fundado o Conselho Nacional de Portugal, que resultou da fusão dos Conselhos Superiores Masculino e Feminino Portugueses, em 1976.