D. António de Sousa Braga está em Fátima juntamente com mais 44 bispos portugueses que de hoje até sexta feira participam num retiro orientado pelo superior geral dos Dehonianos.
O Bispo de Angra, D. António de Sousa Braga é um dos 45 bispos portugueses que vão estar reunidos em Fátima, entre hoje e sexta-feira, para um retiro espiritual que vai ser orientado pelo superior geral dos Dehonianos (Sacerdotes do Coração de Jesus), o padre José Ornelas.
O retiro que se inicia depois do Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) , ao fim da tarde, é uma iniciativa anual da CEPO e difere das assembleias plenárias, dedicadas à discussão dos temas mais importantes da vida da Igreja.
A realização de um retiro anual, com o qual se procura deixar de lado a rotina diária para aprofundar e progredir na vida espiritual é preconizada pelo Diretório do Ministério e Vida dos Presbíteros.
A animação litúrgica do retiro a decorrer na Casa de Nossa Senhora das Dores, vai estar a cargo do Secretariado Nacional de Liturgia, pelo frei Pedro Ferreira.
O orientador do retiro, padre José Ornelas é natural do Porto da Cruz, na Madeira, onde nasceu a 5 de janeiro de 1954; fez o noviciado na Casa Sagrado Coração, em Aveiro e a profissão religiosa a 29 de setembro de 1972.
Depois de dois anos de estudos filosóficos em Lisboa, partiu para Moçambique onde realiza o estágio missionário; em 1976 regressou a Lisboa para continuar os estudos teológicos.
Terminado o estudo da Teologia, em 1979, na Universidade Católica Portuguesa, seguiu para Roma a fim de se especializar na área bíblica;
Frequentou o Pontifício Instituto Bíblico e, mais tarde, a Universidade Hebraica de Jerusalém.
Foi ordenado sacerdote a 9 de agosto de 1981, tendo lecionado na Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa.
Em 2000 foi nomeado superior provincial dos Dehonianos em Portugal e, em maio de 2003, superior geral da Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus.
Também hoje começaram , perto de Roma, em Albano Laziale, os tradicionais exercícios espirituais da Cúria Romana, até sexta-feira.
Na hora da partida, de autocarro, o Papa Francisco pediu a “recordação na oração” de todos os fiéis presentes esta manhã, na Praça de São Pedro, para a recitação do ângelus, tanto para si como para os seus colaboradores.
Os dias de oração e reflexão em privado, com meditações do padre Angelo De Donatis, do clero de Roma,têm lugar na Casa do ‘Divino Mestre’, cerca de 30 km a sudeste de Roma, em vez de acontecerem, como habitualmente, no Vaticano.
Os exercícios espirituais vão concluir-se após a meditação matinal do dia 14, às 10h30, com o regresso ao Vaticano.
O Papa explicou ao jornal ‘Corriere della Sera’, em entrevista publicada na quarta-feira, que a intenção foi oferecer cinco dias de silêncio e meditação, sem qualquer atividade laboral.
“Todos têm direito passar a cinco dias em silêncio e meditação, enquanto até agora, na Cúria, se ouviam três meditações diárias e depois alguns continuavam a trabalhar”, disse.
O retiro quaresmal tem como tema ‘A purificação do coração’; durante este período são suspensos os compromissos públicos, incluindo a audiência semanal das quartas-feiras.
A prática dos exercícios espirituais para o Papa e a Cúria Romana teve início em 1925 com Pio XI; Paulo VI transferiu-os em 1964 para o tempo quaresmal.