Frei Bento Domingues lança “Um mundo que falta nascer”

Trata-se de uma antologia de crónicas publicada pela Editora Temas & Debates.

“Um mundo que falta nascer” é o título da antologia de crónicas publicadas semanalmente ao domingo no jornal Público, da autoria de Frei Bento Domingues, que amanhã será lançada, pela Editora Temas & Debates, em Lisboa.

 

São crónicas sociais e políticas sobre “a lucidez, a liberdade e o bom humor”, diz uma nota da editora publicada no sitio do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, selecionadas e organizadas pelo jornalista António Marújo e por Maria Julieta Mendes Dias.

 

A presente crise económico-financeira e as consequências que ela está a provocar na democracia e na Europa, a reflexão ética sobre o exercício do poder, o “escândalo gritante” da miséria de tantos em contraste com a opulência de alguns, a busca da justiça social, o absurdo da guerra e da corrida armamentista, o diálogo entre culturas e religiões como caminho para a paz, a laicidade como possibilidade de exercício da dimensão religiosa das pessoas em sociedades democráticas, são alguns dos temas abordados no livro, de acordo com a referida nota.

 

“Uma reflexão caracterizada pela lucidez, liberdade e bom humor, na forma de fazer teologia na praça pública a que frei Bento Domingues nos habituou”, conclui a nota.

 

Frei Bento Domingues nasceu em Travassos (Terras de Bouro), em 1934, estudou  Filosofia em Fátima e Teologia em Salamanca, Toulouse e Roma e viu-se obrigado ao exílio em 1965 devido à forma como exerceu o cargo de assistente da Juventude na paróquia de Cristo Rei no Porto (1962-63)

 

De regresso a Portugal, lecionou em escolas católicas e laicas de Fátima, Lisboa e Porto, e nos anos finais do regime ditatorial, que terminou a 25 de abril de 1974, participou na Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos.

 

De 1998 a 2001, dirigiu a organização do Curso de Ciência das Religiões, na Universidade Lusófona. Publicou quatro livros: “A Humanidade de Deus”, “A Igreja e a liberdade”, “As religiões e a cultura da paz” e “A religião dos portugueses”.

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