Já vai em 61 o número de vitimas mortais neste incêndio no distrito de Leiria
O papa Francisco rezou hoje pelos mortos e feridos no incêndio que deflagrou no sábado em Pedrógão Grande, que já provocou pelo menos 61 mortos, e expressou a sua “proximidade ao querido povo português” que viverá agora três dias de luto nacional, conforme decretado pelo Governo.
“Eu transmito a minha proximidade ao querido povo português, atingido por um incêndio devastador que causou mortes, feridos e destruição”, disse Francisco na oração dominical do Angelus, no Vaticano.
Posteriormente, convidou os fiéis presentes na praça de São Pedro “a rezar em silêncio”.
O número de pessoas que morreram no incêndio florestal que deflagrou no sábado em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, aumentou para 63, de acordo com o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes.
O presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro, manifestou também “grande consternação e pesar” pela “tragédia que se abateu sobre o país” na sequência do incêndio de Pedrógão Grande, em Leiria, e endereçou a “inequívoca solidariedade” dos açorianos.
“Foi com grande consternação e pesar que tomei conhecimento da tragédia que se abateu sobre o nosso País e, em especial, sobre Pedrógão Grande”, afirma Vasco Cordeiro, numa mensagem enviada ao primeiro-ministro e presidente da Câmara de Pedrógão Grande.
O chefe do executivo açoriano sublinha ainda que “acompanha com apreensão” o “evoluir desta dramática situação com tão pesados e funestos resultados para pessoas e bens, nomeadamente, com a perda de vidas humanas”.
“Quero, por isso, nesta hora de luto e de dor, endereçar, em nome do Governo e do Povo dos Açores, as sentidas condolências às famílias das vítimas e a inequívoca solidariedade a todos os envolvidos neste momento particularmente duro, difícil e exigente”, afirmou Vasco Cordeiro.
(Com Lusa- Foto Lusa)