Escola Bíblica analisa atualidade do Evangelho a partir da exortação apostólica do Papa

Catequistas e membros dos movimentos da Igreja participam em formação sobre a fé na Fonte do Bastardo, na ilha Terceira.

O ato de acreditar de um cristão não deve circunscrever-se apenas ao “apadrinhamento” de uma paz social em que “uns exploram os outros” mas na promoção da dignidade de todos, disse ontem à noite o Professor de Sagrada Escritura e Literatura Hebraica no Seminário Episcopal de Angra, Pe Teodoro Medeiros, durante mais uma sessão da Escola Bíblica, que decorreu na Paróquia de Santa Bárbara da Fonte do Bastardo, na ilha Terceira.

“Depois de termos iniciado esta formação pelo principio da Bíblia, a 6 de Novembro, tivemos uma sessão sobre tradição e costumes da religião hebraica, entre outros temas e, agora, decidi introduzir o documento do Papa que se centra no Evangelho, e por isso é importante o seu conhecimento tratando-se como se trata a escola bíblica de uma escola de formação na fé”, disse ao Portal da Diocese Teodoro Medeiros.

A opção pelos pobres, “a quem Deus manifesta a sua misericórdia antes de mais”, a necessidade dos cristãos serem chamados a possuírem “os mesmos sentimentos que estão em Jesus Cristo”, a necessidade de resolver as causas estruturais da pobreza, a necessidade de multiplicar e tornar os bens comuns acessíveis a todos, apontadas pelo Papa Francisco na exortação apostólica “A Alegria do Evangelho”, foram objeto de análise por parte de Teodoro Medeiros, um dos especialistas em Sagrada Escritura na Diocese de Angra.

“Não é só a palavra do Papa que nos remete para o Evangelho é a sua própria postura que é o testemunho vivo dessa resposta ao Evangelho”, conclui o sacerdote.

Durante esta escola de formação foram também abordados temas  como o mandamento do AMOR, e o que ele significa sobretudo na relação com aqueles que consideramos inimigos e o que diz a Bíblia sobre o purgatório ou sobre os números.

A escola de formação bíblica que conta com 20 participantes nesta pequena paróquia da Ouvidoria da Ilha Terceira, especialmente catequistas e membros de movimentos eclesiais, terminará em maio.

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