Romeiros de São Miguel vão oferecer “ramalhete espiritual” ao Papa

Em vez de flores enviam um “bouquet” de orações.

Os romeiros de S. Miguel, vão enviar ao Papa Francisco um “ramalhete espiritual”, composto pelo somatório de orações feitas por todos os romeiros de São Miguel, durante a Quaresma, informou ao Portal da Diocese o Coordenador do Movimento de Romeiros de São Miguel.

 

“Em vez de um ramo de flores oferecemos ao Santo Padre um “bouquet” de orações com um determinado número de pais nossos, avê marias e outras orações”, explicitou ao Portal da Diocese João Leite.

 

Os primeiros ranchos de romeiros saem no próximo dia 8 de Março, dia Internacional da Mulher.

 

Os Romeiros costumam rezar várias orações pedidas por particulares à sua passagem pelas localidades. Este ano, o Bispo de Angra pediu-lhes que  rezassem, em voz alta, um terço e/ou mais orações, por intenção do Santo Padre, que celebra um ano de pontificado no dia 13 de Março.

 

De resto, no encontro do Movimento que teve lugar no passado dia 25 de janeiro, na Ribeira Grande, que reuniu todos os responsáveis pela totalidade dos Ranchos da ilha de São Miguel, o Bispo de Angra disse  aos presentes que iria enviar uma mensagem ao Papa Francisco informando-o da existência deste movimento e das romarias quaresmais micaelenses, para que se inteirasse de que nos Açores, as peregrinações estão muito presentes.

 

Numa mensagem enviada a todos os romeiros, o Grupo Coordenador pede, agora, que cada rancho registe o número de orações que reza em intenção do papa Francisco para que, no final da Quaresma, se faça o somatório de todas as orações e se ofereça o tal “ramalhete espiritual” ao Sumo Pontífice, bem como a informação sobre a forma e o conteúdo das romarias quaresmais.

 

Na missiva enviada aos romeiros, os coordenadores sublinham a necessidade de  “observar as normas do regulamento com espírito aberto e sentimentos cristãos” por forma a que as romarias “decorram da melhor maneira possível” e para que “a caminhada decorra com disciplina, ordem e possibilite a todos aprofundar as suas orações, reflexões, compromissos pessoais e comunitários em prol da inserção na comunidade através do grupo paroquial de romeiros e, junto com o seu pároco, discernir o que fazer para melhorar as vivências da comunidade”, refere o documento a que o Portal da Diocese teve acesso, esta segunda feira.

 

O Grupo Coordenador lembra, ainda, a importância do assistente espiritual- o pároco- “indispensável para o ensino, doutrinal e espiritual, dos romeiros, nomeadamente na sua preparação”.

 

Os coordenadores do Movimento destacam, ainda, a importância desta caminhada ser “de conversão” e, por isso,  “com caridade e abnegação” deve ser “evitado  tudo o que seja excesso e privilegiado  apenas o dia da família e aproveitar, desde aí, para dar testemunho cristão de verdadeiros peregrinos”.

 

Por último, há uma referência ao acolhimento.

 

“Acolher e fazer acolher todos os romeiros em todas as freguesias da nossa ilha e todos em casas de famílias. Não podemos descurar este valor evangélico: “fui peregrino e acolheste-Me”.

Scroll to Top