Diocese de Angra vai ter quatro novos vigários episcopais e retoma Conselho Episcopal

Vigários episcopais “de zona” e formação têm nomeação por cinco anos

O bispo de Angra acaba de assinar o decreto episcopal que cria três novos vigários episcopais de zona e um para a formação.

A decisão de D. João Lavrador, depois de ouvidos os conselhos Presbiteral(Clero) e Pastoral Diocesano (maioritariamente leigos), que deram parecer favorável, fundamenta-se na “realidade geográfica, demográfica e contexto sócio-cultural da Diocese”, sublinha o decreto episcopal a que o Sitio Igreja Açores teve acesso.

Os três novos vigários são o Cónego Adriano Borges (reitor do Santuário do Santo Cristo) para as ilhas de São Miguel e Santa Maria; o Pe. João Bettencourt das Neves (Pároco das Lajes do Pico) para as ilhas do Faial, Pico, Flores e Corvo e o Vigário Geral, Cónego Hélder Fonseca Mendes acumulará a função de vigário episcopal para as ilhas Terceira, São Jorge e Graciosa. O novo vigário episcopal para a formação é o Cónego Ângelo Valadão, deão da Sé de Angra e Vigário do Curato de São Carlos, na ilha Terceira.

De acordo com o decreto que cria esta nova organização diocesana a decisão prende-se  com a necessidade de uma “melhor e mais eficaz dinamização pastoral da Diocese” afirmando o prelado que “o trabalho pastoral da Diocese beneficiará da articulação entre as Comissões Diocesanas, as Ouvidorias, as Paróquias e as Vigararias Episcopais”.

As novas vigararias ficam designadas por Vigararia Episcopal do Nascente – composta pelas Ilhas de S. Miguel e Santa Maria; Vigararia Episcopal do Ocidente  –  Composta pelas Ilhas Corvo, Faial, Flores e Pico e Vigararia Episcopal do Centro – composta pelas Ilhas de Graciosa, S. Jorge e Terceira. É ainda criada a Vigararia Episcopal para Formação Cristã do Povo de Deus.

Esta nova organização diocesana permitirá, ainda, a reativação do Conselho Episcopal Diocesano que reunirá periodicamente para delinear as orientações pastorais para a Diocese.

Aos novos vigários episcopais caberá, entre outras, programar e animar todas as actividades pastorais da sua Vigararia Episcopal, em diálogo com as Comissões diocesanas, com os Ouvidores e sacerdotes e com os leigos integrados nas estruturas pastorais; articular e dinamizar as actividades orientadas pelas comissões diocesanas na Vigararia Episcopal; reunir com os Ouvidores de modo a programarem e a dinamizarem as acções pastorais da Vigararia; em articulação com os Ouvidores prestar assistência espiritual ao clero, nomeadamente os idosos e os doentes; celebrar o sacramento da Confirmação e garantir a sua conveniente preparação; ou resolver problemas disciplinares, observadas as formalidades da Cúria Diocesana quando for caso disso.

O Vigário Episcopal para Formação Cristã deverá formar uma equipa constituída pelos que estão em sectores da pastoral diocesana dedicados à formação e elaborará e dinamizará um itinerário formativo para a Diocese.

O bispo de Angra termina o seu decreto episcopal exortando “todo o Povo de Deus, sacerdotes, diáconos, consagrados e leigos a acolherem esta dinamização diocesana e a sentirem-se mais empenhados em expressar a comunhão e a corresponsabilidade eclesiais e a serem evangelizadores autênticos do mundo de hoje”.

As nomeações são feitas para um prazo de cinco anos.

 

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