Cónego Francisco Dolores fala sobre a festa da Imaculada Conceição no Santuário de Angra
No próximo ano o Santuário de Nossa Senhora da Conceição, em Angra do Heroísmo, assinala 30 anos de elevação o que seria uma boa oportunidade para estabelecer “uma maior ligação com outros santuários espalhados pelo mundo a começar pelo de Vila Viçosa” , em Portugal continental, refere o reitor do Santuário terceirense numa entrevista ao programa de rádio Igreja Açores, que vai para o ar este domingo no Rádio Clube de Angra.
Já em clima de festa, desde logo para a deste ano que se celebra no próximo dia 8, com a ordenação de dois diáconos com vista ao sacerdócio, o Cónego Francisco Dolores lembra a importância deste Santuário e o esforço que tem tido para que esta seja “uma verdadeira casa de peregrinação onde a palavra acolhimento faça sentido”.
“Afinal estamos a celebrar a Padroeira de Portugal e isso não é pouca coisa” refere o sacerdote que organizou o primeiro encontro de Santuários Marianos nos Açores.
Na entrevista ao programa de rádio o cónego Francisco Dolores fala do trabalho que tem procurado desenvolver para reerguer os vários movimentos e confraria; da história do culto a Nossa Senhora da Conceição, padroeira de Portugal ou ainda da história da igreja santuário que dirige e que é uma das mais antigas dos Açores, construída primitivamente no tempo do povoamento.
O sacerdote, que conta com a ajuda de um vigário paroquial, fala ainda do Papa Francisco e do seu estilo de vida, “próximo dos outros” e, sobre o seu ministério pede que rezem por ele e que “não me combatam pelas coisas boas que faço”.
“Se às vezes travei lutas foi porque estava em causa a vida das pessoas. Mais do que um regime politico ou de um pódio de poder sempre procurei estar ao lado dos que precisam ser erguidos e precisam de ajuda; os que não precisam de nós que Nosso Senhor os perdoe” diz o sacerdote destacando “eu preciso de todos”.